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“ASCTE de Évora, CerciEstremoz e CerciMor são as Instituições apoiadas com a “Missão Cascas Solidárias”! diz Gilda Matos, da Gesamb(c/som)

Designada por “Missão Cascas Solidárias”, está a decorrer no distrito de Évora uma campanha que tem como objetivo imediato promover a prática da compostagem doméstica. Promovida pela Gesamb, a Rádio Campanário falou com a responsável de comunicação da empresa, Gilda Maltos, que nos revelou “objetivo é fomentar o espírito de comunidade e entreajuda e em simultâneo incentivar as pessoas a adotarem hábitos de reciclagem do lixo orgânico”.

Assim, Gilda Matos explica que “por todos os resíduos que as pessoas possam desviar do caixote do lixo para um compostor doméstico ou comunitário, será calculado e atribuído um valor monetário a três instituições públicas de solidariedade que já foram definidas e identificadas”.

Por isso, o objetivo é “pedir às pessoas para, reciclando os seus resíduos, poderem em simultâneo ajudar estas instituições”.

Sobre o processo de participação, Gilda Matos, explica que “há várias formas”. Num primeiro passo, “nós estamos na rua, neste momento estamos no Município de Montemor-o-Novo, num porta-a-porta a sensibilizar as pessoas para esta temática e a disponibilizar os equipamentos, que são os compositores domésticos”.

Por outro lado, “qualquer pessoa dos 12 municípios, do distrito de Évora, poderá inscrever-se”, tanto “em suporte papel, que todas as câmaras municipais neste momento já têm essa possibilidade”, ou mesmo “online, na internet, no site do Re-Planta!, fazer diretamente a sua inscrição e serão contactados diretamente pela equipa do projeto e depois será entregue então o compostor doméstico”

Já “no início do ano vamos ainda avançar para a compostagem comunitária”, avança a porta-voz da Gesamb, referindo que esta é “a inovação deste projeto, nesta área, neste território”. Pois, este tipo de atividade “já é para quem vivi em zonas de maiores aglomerados populacionais, que não têm terreno, porque o compostor doméstico é importante que ele seja colocado em cima de terra”. Assim, quem “não tem essa possibilidade, pode juntar os seus resíduos orgânicos num baldinho, que será fornecido pelo projeto, e ir entregar diretamente num compostor comunitário”.

Desta forma, a ideia é envolver as populações na redução de resíduos orgânicos no lixo, pois estes “têm um potencial fantástico, para se transformarem em fertilizante natural, que depois pode ser utilizado, na nossa casa” ou “até em espaços públicos”.

As três IPSS que foram sorteadas são a ASCTE – Associação Sociocultural Terapêutica de Évora; a CerciEstremoz – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Cidadãos Inadaptados e a CerciMor – Cooperativa para a Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão de Montemor-oNovo, CRL).

De ressalvar que o valor monetário entregue às IPSS locais será calculado em função da quantidade de resíduos orgânicos desviados de aterro e em função do número de equipamentos domésticos e comunitários entregues.

Portanto, “quantos mais equipamentos foram disponibilizados, maior é a probabilidade de desviarmos esses resíduos orgânicos que neste momento então a ser colocados no caixote do lixo” e assim ajudar essas instituições, refere Gilda Matos.

Este projeto estará na rua até agosto de 2022 e, durante este período, pretende-se arreigar hábitos de reciclagem de cascas e sobras de alimentos provenientes do lixo orgânico, criar novos hábitos de consumo, continuar a fomentar a consciência ambiental e motivar os habitantes abrangidos pela Missão Cascas Solidárias na adoção de comportamentos proativas de cariz inclusivo e social com implicação direta na comunidade onde vive.

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