Uma mulher de 38 anos foi constituída arguida, pelos militares do Núcleo de Proteção Ambiental da GNR de Elvas, do Comando Territorial de Portalegre, por ter realizado uma queimada, na passada sexta-feira, dia 12 de agosto, pelas 20h50, na localidade de Campo Maior.
Alertados por populares para a existência de fumo na propriedade da arguida, os militares deslocaram-se para o local, tendo verificado que na sequência da queima de alguns sobrantes de vegetação, o fogo ficou descontrolado. A rápida intervenção dos bombeiros evitou que o incêndio se propagasse para uma extensa área de vegetação.
Da situação foi elaborado o respetivo auto de notícia para tribunal, tendo a arguida ficado com Termo de Identidade e Residência (TIR).
Não é de mais lembrar que é expressamente proibida a realização de fogo em áreas florestais nesta altura do ano, mantendo-se por isso a GNR atenta a todas as práticas que possam contribuir para o aumento do risco de incêndio florestal, designadamente ao nível de queimadas e da utilização de maquinaria em áreas agrícolas/florestais. Além da relevância criminal destes comportamentos, o uso indevido de fogo pode colocar em risco muitas vidas humanas, a floresta e inúmeros bens materiais.
