Comemorou-se recentemente o Dia Internacional da Proteção Civil, num dia que pretende destacar a sua importância para a segurança e bem-estar das populações.
A Rádio Campanário falou com José Ribeiro, Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, sobre como está a mesma a funcionar na região Alentejo.
O Comandante José ribeiro começou por nos referir que “na região, há cerca de um ano, que estamos a desenvolver este nível regional assim como estamos a trabalhar também para adequar a nossa organização sub-regional aquilo que é a lei orgânica da autoridade nacional de emergência e proteção civil e portanto, com o reforço dos comandos sub-regionais de emergência e proteção civil.”
José Ribeiro considera este “um trabalho muito importante naquilo que são os recursos humanos afetos ao sistema de proteção civil e afetos à própria autoridade nacional de emergência e proteção civil.”
O responsável pela Proteção Civil no Alentejo sublinhou ainda “nos últimos tempos foram integrados nos quadros da proteção civil os nossos operadores de telecomunicações e também os operacionais da força especial de proteção civil , um passo muito importante na profissionalização e na criação de melhores condições de trabalho para todos estes profissionais.”
No que diz respeito aquilo que é o trabalho da proteção civil como um facilitador daquilo que é a atividade dos vários agentes de proteção civil , não só dos corpos de bombeiros, das forças de segurança , das forças armadas, ou seja, de todos os setores que contribuem para a proteção civil , José Ribeiro salienta “ está a ser feito um trabalho de promoção, de articulação , de realização de um conjunto de iniciativas que passam pelos exercícios , pela formação conjunta para que, em conjunto e de forma articulada, possamos responder aquilo que são os desafios que se colocam à proteção civil e a cada um dos seus agentes.”
Esta articulação, que ainda é recente, adianta José Ribeiro “ é o único caminho que nós temos; trabalhar de forma estreita , em parceria e de forma articulada porque de outra forma não conseguiremos levar por diante os nossos objetivos .”
Quanto aos efeitos práticos destas alterações, o Comandantes destaca que “ainda é cedo para os avaliar mas tem sido dados passos muito interessantes e que nos dão uma boa perspetiva e sinais muito positivos para o futuro.”