A pandemia de Covid 19 instalou-se em Portugal há cerca de 2 anos e alterou as rotinas dos portugueses, essencialmente daqueles que habitualmente faziam desporto e que , muitas vezes, forçados por períodos de confinamentos sucessivos, tiveram que deixar de o fazer.
À margem da apresentação da 39ª edição da volta ao Alentejo em bicicleta que ontem se realizou em Redondo, a Rádio Campanário falou com o Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, acerca dos impactos da pandemia nesta modalidade.
Delmino Pereira começou por nos referir” foram dois anos muito difíceis porque tivemos que parar a nossa atividade e tivemos uma recuperação lenta mas sempre com muitos cuidados.”
O Presidente da Federação adiantou-nos ainda que “a nossa modalidade conseguiu ultrapassar este momento difícil, mantivemos as grandes corridas que organizámos com grande esforço e resiliência de toda a comunidade.”
Delmino Pereira sublinhou ainda “tivemos um sinal de um aumento de praticantes o que nunca aconteceu na nossa história pois acabámos o ano de 2021 com um crescimento de 15 por cento face ao ano de 2019” atribuindo este crescimento ao facto de “as pessoas procuraram a prática de desporto de ar livre e houve um crescimento da modalidade, conseguindo passar com sucesso esta crise e todas as dificuldades.”