Uma petição para a trasladação dos restos mortais da poeta Florbela Espanca para o Panteão Nacional está disponível na página do parlamento para quem quiser assinar, contando para já com dois subscritores.
O promotor da iniciativa, escritor Gonçalo Salvado, pretende com esta iniciativa fazer “justiça” para com aquela que é considerada “a maior poeta da língua portuguesa e o cume cimeiro do feminino poético português”.
Além disso, defende o promotor da petição, Florbela Espanca “impõe-se” como um “autêntico ícone e símbolo nacional, materializando em si, a mulher portuguesa amorosa vocacionada para cantar, com a maior expressividade, a subtileza do universo amoroso”.
Gonçalo Salvado destaca ainda que o percurso de vida de Florbela Espanca a tornou “uma pioneira e um alto exemplo” da afirmação dos direitos da mulher numa sociedade tradicionalmente liderada pelo masculino e ignorante do valor de palavras como liberdade.
Os restos mortais da poeta Florbela Espanca encontram-se no cemitério de Vila Viçosa, a sua terra natal.