Tal como a Rádio Campanário noticiou e no seguimento de uma conferência de imprensa dada pelo Município de Vila Viçosa no passado mês de Fevereiro, o processo de candidatura de Vila Viçosa a Património Mundial da Unesco vai ter que ser reformulado, dando assim resposta a questões solicitadas pela Comissão Nacional da Unesco.
À margem do estabelecimento de uma parceria entre o município de Vila Viçosa e a Fábrica Paroquial da Igreja de São bartolomeu para reabertura do Museu de Arte Sacra, em Vila Viçosa, a Rádio Campanário falou com o Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa em que ponto se encontra este processo e que passos é que a Autarquia está a dar neste momento.
Inácio Esperança começou por nos referir que “os eleitos locais que estão no executivo reuniram internamente para traçar uma estratégia, o que já aconteceu.”
De acordo com o avançado pelo Autarca “a primeira ação será no próximo dia 11 de abril, com uma reunião das comissões da candidatura para darmos um novo recomeço ao processo, não é deitar as coisas foras, muito pelo contrário, aproveitando o que está e saber reinventar um pouco.”
Com este “recomeço” “vamos tentar dar resposta aquilo que são as solicitações se as exigências , quer da Comissão da Unesco, quer do grupo que analisou a nossa candidatura.”
Segundo o Presidente do Município de Vila Viçosa “vamos com os parceiros que já lá estão e com as pessoas que integram as comissões, pessoas de craveira científica e reconhecida por todo o país, e até pela comissão, vamos reuni-las e no fundo redirecionar esta candidatura para aqueles pontos que efetivamente são os que a comissão considera essenciais.”
Inácio Esperança adianta ainda que a equipa responsável pelo projeto “vai ser reorganizada” acrescentando ainda assim que “para já todos os elementos foram convocados para estar presentes (membros das comissões).”
Questionado se o Município pretende apresentar a candidatura ainda durante o ano de 2022, Inácio Esperança referiu “o nosso timing é apresentar a candidatura até fevereiro de 2023 porque se não o fizermos vamos cair nas novas regras e novas exigências, e nesse caso seria sim deitar tudo abaixo e começar de novo porque até perderíamos a inscrição na lista indicativa, uma vez que as regras vão mudar.”