A Guardia Civil espanhola anunciou hoje a detenção de seis portugueses, na zona de Badajoz (Espanha), suspeitos da autoria de 17 furtos em explorações agrícolas e casas de campo naquele país e em Portugal.
Em comunicado enviado à agência Lusa, o comando de Badajoz da Guardia Civil explicou que a operação “Saxum Aquilae”, que culminou com as detenções, foi realizada em conjunto com a GNR, na segunda-feira.
Os seis portugueses “estavam escondidos num acampamento” na localidade de Montijo, a cerca de 15 quilómetros de Badajoz, na Estremadura espanhola, onde parte dos bens alegadamente furtados foi recuperada.
Os detidos são suspeitos de terem realizado 17 furtos em herdades nas localidades espanholas de Montijo, Lobón, La Garrovilla e Guadiana, assim como na vila portuguesa de Alter do Chão, no distrito de Portalegre.
Após localizarem e vigiarem os movimentos dos suspeitos, os agentes policiais, na segunda-feira, inspecionaram o acampamento, tendo encontrado “parte dos objetos”, que tinham sido escondidos, e detido o grupo alegadamente criminoso.
“A colaboração policial transfronteiriça foi fundamental para obter provas incriminatórias” de que estes suspeitos “roubavam nas zonas onde se instalavam de forma itinerante”, pode ler-se no comunicado da Guardia Civil.
Ferramentas manuais e mecânicas, geradores, aparelhos elétricos, dispositivos eletrónicos e equipamento de imagem e som são alguns dos objetos, entre outros, alegadamente roubados, acrescentou..
Segundo a força policial, três dos detidos já “eram procurados por diferentes mandados judiciais” e “um deles era também procurado por um mandado de captura internacional”.
“Os numerosos objetos” encontrados, cuja proveniência legítima os suspeitos “não conseguiram provar”, estão agora a ser analisados.
Por isso, o envolvimento dos detidos em “outros atos criminosos não está excluído”, frisou a Guardia Civil, indicando que os factos foram comunicados ao Tribunal de Montijo.
C/lusa