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Três concelhos na mira do Bloco de Esquerda nas próximas autárquicas, Évora, Arraiolos e Estremoz (c/som)

O Bloco de Esquerda (BE) pondera avançar com uma candidatura do partido às eleições autárquicas de 2017, nos concelhos de Évora, Arraiolos e Estremoz.

À Rádio Campanário, a coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda (BE), Maria Helena Figueiredo, referiu durante o comentário semanal, que o BE gostaria “de poder fazer ao nível dos concelhos, o que estamos a tentar fazer a nível nacional, fazer a diferença, fazer pontes, fazer construir, não é entrar em destruição ou em guerras externas, mas temos uma força que permite construir e permite reforçar os concelhos porque é muito importante todo este trabalho que é feito ao nível autárquico, cada vez mais com o ensino, com a atração de trabalho nos concelhos. Nós temos uma zona muito desertificada e precisamos muito de fazer aqui trabalho autárquico”.

Maria Helena Figueiredo diz que é um trabalho que não vai ser feito “só por fazer, será quando tivermos condições e quando tivermos grupos de gente e projetos concretos que possam merecer a confiança dos nossos concidadãos”.

Instada se já existe um plano definido para estes três concelhos, a coordenadora Distrital de Évora do Bloco de Esquerda expressa que “veremos se conseguimos arrancar, não é fácil, há poderes instalados com muita força, não nos facilitam muitas vezes o acesso à informação (…) mas existem pessoas com capacidade, pessoas credíveis, mas agora vamos ver como é que conseguimos estruturar, não basta duas ou três pessoas”.

“É um caminho que tem que ser feito, que temos que iniciar sem medo de perder, porque é assim que as coisas se fazem, com o trabalho e os nossos concidadãos têm que nos ver aparecer, e têm que perceber o que é que nós queremos, e nem sempre temos muita forma de chegar às pessoas e de fazer chegar as nossas mensagens e as nossas ideias (…) apostamos em reforçar o trabalho, sobretudo o trabalho do Bloco”, garante.

Maria Helena Figueiredo admite que as candidaturas poderão não ser ao nível concelhio, mas nas freguesias, mas a intensão passa sobretudo por “reforçar os movimentos de cidadãos nos locais, porque é muito importante. Quando as pessoas se mobilizam, as coisas acontecem e é esse trabalho que nós achamos que tem que ser feito”.

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