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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Costa promete governo de “coragem e ambição” mesmo em caso de “tormentas e tempestades”

O novo governo socialista tomou hoje posse.

O XXII Governo Constitucional, o terceiro liderado por António Costa, tomou hoje posse numa cerimónia que decorreu no Palácio da Ajuda.

Um governo mais curto, tal como tinha prometido e com a presença de 15 novos ministros, 23 já anteriormente a desempenhar essas funções e 38 secretários de estado.

O primeiro-ministro, António Costa, no discurso da tomada de posse prometeu um Executivo “que resolva problemas e que crie oportunidades” convicto de que “os portugueses desejam um governo que trabalhe afincadamente para que o país proteja os seus cidadãos, garanta a sua liberdade e segurança.”

António Costa, que já tinha enfrentado uma pandemia, por força da guerra entre a Rússia e a Ucrãnia, reconhece que “circunstâncias mudaram e a conjuntura é mais adversa”.

O primeiro-ministro prometeu hoje que o seu novo executivo terá uma atitude de “coragem e ambição” mesmo se confrontado com “tormentas e tempestades”, adiantando que o programa do Governo “é conhecido” e será aprovado na quinta-feira.

Ainda assim acredita que  “dispõe de condições únicas para romper definitivamente com o modelo de desenvolvimento assente em baixos salários, assegurando emprego digno e de qualidade, aumento o potencial do seu tecido produtivo e eliminando barreiras ao progresso económico”. No seu discurso evidenciou ainda que “o quadro internacional é novo e coloca-nos novas exigências, mas o nosso rumo permanece inalterado” sublinhando “Temos provas dadas”.

O primeiro ministro acredita ainda que “Viramos a página da austeridade, estamos a virar a página da pandemia, vamos virar a página da guerra e juntos conseguiremos escrever as páginas de um futuro que queremos radioso”.

Um pouco em resposta ao discurso do Presidente da República, António Costa fez questão de referir “a maioria absoluta não significa poder absoluto”, antes, pelo contrário “uma responsabilidade absoluta para quem governa” considerando que, neste caso e com uma maioria absoluta, “É a ausência de alibis e de desculpas.”

O Líder do executivo refere igualmente que este governo “estará à altura de desafios estruturantes garantindo “trabalho, em conjunto, com humildade democrática, com lealdade institucional, garantido o envolvimento dos partidos políticos e dos parceiros sociais”.António Costa, referiu ainda no seu discurso “os portugueses resolveram a crise política e garantiram a estabilidade até outubro de 2026″ acrescentando “O Presidente é o mesmo e o primeiro-ministro também é o mesmo. Assim, os portugueses podem contar com a normalidade institucional”.

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