A melhoria da situação epidemiológica da gripe aviária, identificada em Portugal no final de 2021, levou à alteração das medidas de combate à nova estirpe do vírus, anunciou hoje a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), conta agora o “Notícias ao Minuto”.
“A partir da segunda metade do mês de março deste ano verificou-se uma melhoria gradual da situação epidemiológica desta doença, com uma diminuição do número de focos notificados no território da União Europeia”, adiantou a DGAV em comunicado.
“Esta medida deixa de ser aplicável à totalidade do território continental. No entanto, as aves de capoeira e aves em cativeiro detidas em estabelecimentos, localizadas nas zonas de alto risco deverão permanecer confinadas aos respetivos alojamentos, de modo a impedir o seu contacto com aves selvagens”, alertou o comunicado.
Segundo a DGAV, nas zonas de alto risco para a gripe aviária mantêm-se as normas destinadas a combater a propagação da doença, nomeadamente o rigoroso registo e separação dos animais de espécies distintas vendidos em feiras, mercados, exposições e outros eventos públicos.
Segundo dados divulgados nessa altura pela DGAV, Portugal contabilizou desde 30 de novembro de 2021, quando foi confirmado o primeiro caso numa capoeira doméstica no distrito de Setúbal, 20 focos de gripe das aves e perto de 230.000 animais foram abatidos.
Informação – Notícias ao Minuto