O bispo de Beja assinalou hoje, na Missa de Páscoa, a necessidade de viver a fé, “pedra fundamental do edifício que é a vida cristã”, com testemunho público e dimensão comunitária
“A fé não pode resumir-se a esse sentimento interior de concordância com umas ideias ou verdades”, observou D. João Marcos, numa homilia enviada à Agência ECCLESIA, advertindo para a tendência que leva alguns a justificar-se com a frase: “eu não vou à igreja, mas cá tenho a minha fé”.
O responsável católico sustentou que a fé cristã “só tem valor quando é professada”, acrescentando que “a profissão da fé feita em público é de grande importância para os cristãos”.
O bispo de Beja apresentou a comunidade cristã como “o primeiro lugar da manifestação de Cristo Ressuscitado”, motivo pelo qual “a Igreja insiste com os seus filhos para que não faltem, nos domingos, à celebração da Eucaristia”.
A homilia concluiu-se com o desejo de que os cristãos levem o testemunho do ressuscitado “às famílias e vizinhos”, aos que se encontrarem com eles, “nestes cinquenta dias” do novo tempo litúrgico pascal.
A Páscoa celebra a ressurreição de Jesus e é a principal festa do calendário litúrgico, na Igreja Católica.