Há um novo caso de trágico de pessoas e imigração ilegal no Alentejo, desta vez em Serpa.
Segundo informação do SEF – Serviço de estrangeiros e fronteiras – cinco pessoas e uma empresa, que tinha como objeto social serviços relacionados com a agricultura e produção animal, foram acusadas de auxílio à de auxílio à imigração ilegal, tráfico de pessoas e associação criminosa.
Avança o SEF que a investigação, realizada em 2021, abrangia factos relacionados com a alegada atividade de exploração laboral de trabalhadores estrangeiros irregulares em território nacional.
De acordo com o SEF, seriam utilizadas empresas de fachada e os trabalhadores estrangeiros irregulares colocados a trabalhar em tarefas agrícolas na zona de Serpa, sem receber o que lhes era devido.
“Estes cidadãos eram alegadamente sujeitos a trabalhos agrícolas pesados, várias horas por dia, à revelia da legislação laboral, passando fome e frio”, explica o SEF.
Os arguidos, agora acusados, alegadamente recorriam a ameaças e assumiam posturas agressivas de forma a manterem a sua autoridade. Dois dos arguidos tinham nacionalidade portuguesa.
O ‘modus operandi’ apurado, segundo o SEF, passava também pelo arrendamento de casas, em regra degradadas, onde colocavam as pessoas, sem condições sanitárias e de higiene.
C/ Lusa