Um sonho que começou em 1997 e tornou-se frutífero em 2007, a Adega Mayor é um dos grandes negócios do Grupo Nabeiro. Falámos com a Administradora do Grupo Nabeiro e Diretora Geral da Adega Mayor, Rita Nabeiro, sobre o crescimento da adega e as particularidades de dirigir uma vinícola no Alentejo
A neta do Comendador Rui Nabeiro, revelou em declaração à Rádio Campanário os pormenores da produção de vinho tendo como objetivo a preservação dos recursos naturais: “Isso é um outro eixo muito importante, estamos a falar do que é a sustentabilidade, e um produto que vem da terra e que tem impacto direto, que são as alterações climáticas”.
A Adega é dirigida de forma a gerar lucros com um menor impacto na natureza, como afirma Rita Nabeiro: “Dentro do que é a nossa política de sustentabilidade, também tentar fazer o nosso caminho e nosso negócio, mas acima de tudo sempre respeitando aquilo que a natureza nos dá, que é a nossa terra”.
Rita Nabeiro relembra que, em 1997, quando a adega ainda era um plano a ser construído, foram feitas escolhas de castas que conseguiriam adaptar-se ao clima Alentejano: “Essa aposta que fizemos em 1997, quando começámos a escolher as primeiras castas para plantar, está a revelar-se uma boa aposta, porque são castas que estão bem-adaptadas ao nosso clima”.
A diretora demonstra ter orgulho pelo crescimento da Adega: “Passados esses 15 anos, podemos dizer que a Adega Mayor já é uma marca e uma marca conhecida, que de alguma maneira atesta o trabalho que temos vindo a desenvolver”.
Ao ser questionada qual a grande estrela da Adega Mayor, Rita Nabeiro afirma não conseguir escolher apenas um: “É quase como perguntar qual dos filhos é que gosta mais”.
Com uma tiragem de 1 milhão de garrafas, com apenas 30% sendo para exportação, a Adega Mayor tem realizado a missão inicial, “celebrar a vida e a cultura portuguesa através de vinhos e pessoas”.