O Ministério Público (MP) de Odemira acusou um cidadão alemão, que tinha fugido do seu país para Portugal, de crimes de furto qualificado e de incêndio.
De acordo com a informação avançada pelo JN, em causa está o incêndio que provocou avultados estragos na sede do Clube Fluvial Odemirense (CFO), na madrugada de 9 de outubro de 2021,.
O MP acusa o arguido de atear fogo para encobrir o furto que tinha praticado no interior da mesma, provocando estragos superiores a 90 mil euros. O início do julgamento do arguido está agendado para a próxima terça-feira, no Tribunal de Beja.
Markolf Ipfelkofer, de 35 anos, sobre quem pende um mandado de detenção europeu emitido a pedido das autoridades alemãs, também por crimes de furto, nomeadamente de uma carrinha Volkswagen em que viajou para Portugal, introduziu-se na sede do clube fundado em 1984 com o objetivo de roubar bens existentes no seu interior.
Segundo a acusação, já dentro do edifício do clube, o alemão subiu ao 1º andar e furtou dois livros de cheques do CFO, 350 euros em dinheiro, uma mala de alumínio com fotografias e outra documentação e diversas medalhas do clube. De volta ao rés-do-chão, e com o objetivo de encobrir qualquer pista que levasse à sua identificação, terá regado um barco e canoas com acendalha de gel, que transportava consigo num frasco, e deitou-lhe fogo.