Doze elementos pertencentes a uma rede de tráfico de droga vão começar a ser julgados pelo Tribunal de Beja no próximo dia 20,.
Este julgamento acontece ao abrigo de um processo que data de 20 de maio de 2021, e onde foram descobertos mais de um 1,2 milhões de euros em notas e 91,5 quilogramas de canábis, que estavam num automóvel e no interior de uma parede de um armazém, na Aldeia do Ronquenho, em Ferreira do Alentejo.
Parte do dinheiro estava guardado no interior de um veículo onde também estava o produto estupefaciente, e o resto das notas, mais de 900 mil euros estava escondido na parede do edifício, dissimulado com placas de madeira, situação que não iludiu os inspetores da PJ.
Esta operação pretendeu, conforma avança o Lidador Notícias, desmantelar um poderoso grupo de tráfico de estupefacientes, que operava às ordens de Joaquim F., conhecido por “Pópó”, morador em São João de Negrilhos, concelho de Aljustrel, responsável pela aquisição de grandes quantidades de canábis destinada a abastecer a região da Grande Lisboa.
Nesta mesma operação foi ainda detido um outro indivíduo, morador na Aldeia do Rouquenho, próximo do armazém, ambos em prisão preventiva, e mais 10 arguidos, todos os idades compreendidas entre os 27 e os 44 anos, sendo quatro do Alentejo e os restantes da Quinta do Conde, de Setúbal, Almada e Lisboa.
A PJ estava no encalce do grupo desde o início de 2020.
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