Em causa está a situação vivida em Portugal devido ao risco de incêndios florestais.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, cancelou a deslocação a Nova Iorque, prevista para o início da próxima semana, devido “ao muito elevado risco de incêndios florestais” em Portugal.
“O Presidente da República cancelou a deslocação a Nova Iorque no início da próxima semana, onde deveria intervir numa reunião especial do Conselho Económico e Social da ONU”, lê-se numa nota divulgada este sábado no site oficial da Presidência da República.
Marcelo “decidiu ficar em Portugal no início da semana, devido ao muito elevado risco de incêndios florestais”, acrescenta.
O chefe de Estado ia deslocar-se a Nova Iorque entre 11 e 14 de julho, a convite do presidente do Conselho Económico e Social das Nações Unidas.
Recorde-se que, poucas horas antes, também foi divulgado que o primeiro-ministro, António Costa, havia cancelado uma visita a Moçambique, que iria decorrer segunda e terça-feira, devido “às previsões meteorológicas que indicam um agravamento muito sério do risco de incêndio rural nos próximos dias”. O objetivo é estar “permanentemente disponível no país”.
O Governo decidiu hoje declarar a situação de contingência entre segunda e sexta-feira, permitindo que a Proteção Civil mobilize “todos os meios de que o país dispõe” para combater os incêndios.
“Os ministros da Administração Interna, Defesa Nacional, Ambiente e Alterações Climáticas, Agricultura e Alimentação e da Saúde decidiram avançar com a declaração da situação de contingência, que vigorará entre os dias 11 e 15 de julho […]. Isto significa que temos condições de cariz preventivo para podermos ativar automaticamente e preventivamente todos os planos de emergência e proteção civil em todos os níveis territoriais”, anunciou o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.