A Direção-Geral da Saúde (DGS) alerta para os perigos da inalação de fumos ou de substâncias irritantes químicas e do próprio calor, que podem causar danos nas vias respiratórias. Para minimizar esse impacto foram emitidas recomendações sobre o que deve fazer-se nestas situações.
Foram apontados os grupos mais frágeis como as crianças, os idosos e doentes respiratórios crónicos mais vulneráveis, alertando que existem lesões de inalação devidas ao calor que provocam obstrução e risco de infeção.
É dada a recomendação pela Direção Geral de Saúde de evitar a exposição aos fumos, pois essa é a forma mais efetiva de prevenir danos, no entanto, no caso de haver inalação de fumos, deve retirar-se a pessoa do local e evitar que respire fumo ou esteja exposta ao calor.
“A concentração de monóxido de carbono no fumo resultante do incêndio tem efeitos nocivos para a saúde para quem estiver próximo da linha de fogo”, podendo resultar em cefaleias, sensação de falta de ar, alterações visuais, irritabilidade, náuseas e fadiga para concentrações inferiores a 40%; confusão, alucinação, ataxia e coma para concentrações entre 40 e 60%; e na morte para concentrações superiores a 60%”, refere a mesma informação.
A DGS recomenda aos serviços de saúde que se organizem para que, antecipadamente , adequem as necessidades de resposta ao possível aumento do número de utentes com sintomas associados à exposição e inalação de fumo.
Em caso de necessidade as pessoas podem pedir informações através da linha de saúde 24 (SNS24), devendo ligar para o 112 em caso de emergência.
