A situação de seca severa e extrema em Portugal continental agravou-se durante o mês de junho.
Numa altura em que o calor não dá tréguas aos Portugueses, a situação da seca no nosso país não dá tréguas.
À margem da entrevista realizada pela RC ao Presidente da Federação dos Agricultores do Baixo Alentejo sobre a carta aberta enviada à Ministra da Agricultura, a Rádio campanário questionou o representante dos Agricultores do Baixo Alentejo sobre as maiores preocupações dos Agricultores no baixo Alentejo, tendo em conta a situação extrema de seca em que a região do Alentejo se encontra.
Rui Garrido começou por nos referir “que neste momento há duas grandes preocupações: a falta de comida e o abeberamento do gado pois já há barragens sem água.”
De acordo com o responsável pela federação “este ano, na primavera, já houve menos forragens e menos pasto na primavera e agora o que havia está praticamente tudo comido” o que, como acrescenta, obriga a “a recorrer novamente a alimentos concentrados que não param de subir no mercado.”
O preço das rações tem sido um problema para os agricultores porque “o preço mundial dos cereais também aumentou o que fez com que o preço das rações disparasse.”
Outra das maiores preocupações dos agricultores neste momento é precisamente o abeberamento do gado, uma vez que como referiu Rui Garrido “há pequenas barragens que já não têm água e já há agricultores que querem que a EDIA ceda a água para o abeberamento do gado.”