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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Rua Móvel em Redondo: “Com amor e dedicação tudo é possível, são muitas horas de trabalho e noites sem dormir”, diz Luísa Calapez (c/ som)

No âmbito das tradicionais Festas de Agosto de Redondo, que iniciaram a 3 de Agosto e que se prolongarão até ao próximo domingo, dia 7 de Agosto, foi ontem inaugurada a Rua Móvel com o objetivo de divulgar as Ruas Floridas 2023. 

A Rádio Campanário esteve presente e conversou com a Técnica Superior da Câmara Municipal de Redondo, Luísa Calapez, que pertence ao Gabinete de Estratégia Cultural do Município e que liderou a equipa que construiu esta infra-estrutura. Luísa Calapez começou por referir precisamente o objetivo desta Rua Móvel: a divulgação das Ruas Floridas 2023, acrescentando que a Rua Móvel retrata um pouco do que que é o concelho de Redondo, mas também do Alentejo.

Nesta Rua Móvel podemos ver alguns dos ex-libris de Redondo, representados em papel, como o vinho, o mel, o artesanato e a gastronomia; podemos também ver o traje típico da serrenha, característico da Serra D’Ossa, acrescentou Luísa Calapez, e que não se encontra em mais parte nenhuma do Alentejo.

Também na Rua Móvel é feita homenagem ao Cante Alentejano, onde podemos ver o fato tradicional dos Cantadores de Redondo. Luísa Calapez destacou a perfeição de todos os trabalhos que fazem parte da Rua Móvel, são feitos em papel, “tudo é possível fazer em papel”, frisou, e apontou como exemplos a meia tradicional da serrenha, feita com 5 agulhas, toda ela produzida em papel, e o alforge feito no tear.

Por outro lado, e com alguma comoção, Teresa Calapez realça aos microfones da Rádio Campanário que com amor e dedicação tudo é possível: “são muitas horas de trabalho, noites sem dormir para as pessoas que trabalham nas Ruas Floridas, mas depois vem a “recompensa que é ver tudo muito bonito e tão colorido, as pessoas sentem orgulho no que fazem e na sua terra”.

Interrogada sobre o número de pessoas envolvidas na execução das Ruas Floridas, Luísa Calapez diz não saber dizer :”são 25 ruas e cada rua tem um responsável, são ‘n’ pessoas a trabalhar”. Luísa calapez ressalvou ainda que não é só o pessoal da vila de Redondo que trabalha para as ruas mas também o pessoal que mora à volta, nas aldeias mais próximas, e que também se oferece e trabalha para as ruas , fazendo o que é possível fazer em casa.

Questionada sobre o tempo que foi necessário para executar a Rua Móvel, Luísa Calapez referiu “1 mês e meio, 7 horas por dia, levando trabalho para casa”, trabalho que foi desenvolvido por uma equipa restrita composta por funcionários da Câmara, da oficina municipal e do gabinete, acrescentando ainda que se trata de uma rua móvel de grandes dimensões com 27 metros de comprimento.

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