De acordo com o jornal Dinheiro Vivo, o Governo está a desenhar um pacote de medidas com o intuito de ajudar as famílias e as empresas a fazerem face à escalada da inflação que se tem vindo a refletir, sobretudo, no aumento dos preços da energia e de bens essenciais como os alimentos. Os apoios vão ser aprovados na próxima segunda-feira, num Conselho de Ministros extraordinário, e incluem a atribuição de um cheque de 100 euros às famílias e de um apoio até 2 milhões de euros por cada empresa intensiva em energia.
O plano que está a ser desenhado pelo Governo ainda não está fechado até porque, de acordo com o DV, o Executivo de António Costa queria conhecer primeiro as medidas do PSD, entretanto apresentadas ontem. Segundo o jornal, os mais de 2 mil milhões de euros – o dobro do valor previsto no programa de emergência social-democrata – que serão injetados na economia deverão passar pela retoma do cheque de 60 euros, destinado às famílias para ajudar a suportar os custos com energia e alimentos. Contudo, este valor deverá subir 40 euros, para 100 euros, sendo alargado – além dos beneficiários das prestações mínimas sociais e da tarifa social de energia – aos agregados de escalões de rendimento da classe média.
Recorde-se que o apoio direto de 60 euros para as famílias mais desfavorecidas foi pago pela primeira vez na primavera, tendo depois sido prorrogado no verão, com um novo pagamento de igual montante. Ao todo, beneficiaram deste cheque um milhão e setenta mil agregados familiares. O governo estimou gastar 128 milhões.
Leia este artigo completo no site do Dinheiro Vivo.