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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Porto de Sines tem “posicionamento geoestratégico” no Gás Natural!

O departamento de Estratégia e Research Económico do Novo Banco considera que o Porto de Sines tem um “posicionamento estratégico” no transporte e distribuição de gás natural.

“O terminal de Sines desempenha importantes funções, permitindo a recepção e descarga de navios metaneiros de qualquer origem; a posterior armazenagem do GNL [gás natural liquefeito]; e a emissão para a Rede Nacional de Transporte de Gás Natural (RNTGN)”.

Destacam os analistas do Novo Banco (Susana Barros e Tiago Lavrador) que o Porto de Sines tem também outras valências como: a possibilidade de importar GNL de qualquer proveniência, o que aumenta a segurança no abastecimento; e a possibilidade de fornecimento de GNL por camião cisterna, viabilizando o fornecimento a locais remotos do País.

No contexto da guerra na Ucrânia, com a União Europeia (UE) “focada na redução da dependência do gás russo e com o aumento das importações” oriundas dos Estados Unidos da América, o Porto de Sines “apresenta algumas vantagens competitivas relativamente a outros portos”, nomeadamente “a maior proximidade a mercados que se espera aumentem o seu fornecimento à UE (e.g. EUA)”.

E também a “localização na costa Atlântica, próxima dos maiores portos da Península Ibérica” e ser o “maior porto de águas profundas da costa atlântica, não tendo o congestionamento dos portos do Norte da Europa”.

“Pode ser um local para o transhipping – permitindo a chegada de grandes navios petroleiros e a transferência para navios de pequeno ou médio porte, com maior facilidade para fazer essa distribuição”, dizem Susana Barros e Tiago Lavrador no seu “Research Económico e Sectorial — O Gás Natural em Portugal e o Porto de Sines”.

Leia a notícia completa em APS – Administração dos Portos de Sines e do Algarve

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