Tal como a Rádio campanário noticiou, o novo edifício do PACT de Évora entrou verdadeiramente em funcionamento na passada semana, num momento que recebeu a presença de várias entidas e membros do governo.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com Arnaldo frade, Delegado regional do Alentejo do Instituto do Emprego e Formação Profissional(IEFP) que começou por nos referir “O PACT é um projeto âncora” explicando que “ nós assistimos em várias subregiões do Alentejo a um conjunto de investimentos muito relevantes que vão ser geradores de postos de trabalho qualificados e num momento em que é preciso lutar contra o despovoamento , há que criar estas condições.”
Para o responsável do IEFP na Região Alentejo “estes projetos permitem que se instalem empresas de referência na área tecnológica e isso é muito importante “ sublinhando que desta forma “se coloca o Alentejo numa posição cimeira do ponto de vista daquilo que são as próprias características do mercado de trabalho.”
Arnaldo Frade sublinha “a Alentejo historicamente teve sempre uma posição recuada no que diz respeito ao desenvolvimento sócio-económico de outras regiões”, situação que considera estar em mudança pois “o Alentejo está a dar passos no sentido de se constituir uma região, que não estando muito longe de Lisboa, possa ser uma região interessante para as empresas se fixarem.”
No que diz respeito ao PACT propriamente dito, Arnaldo Frade refere “este PACT e as empresas de referência que já aqui se fixaram, são um bom sinal e o IEFP , dentro da sua missão, cá está para continuar a dar o seu contributo e será sempre um parceiro.”
Entende ser necessário “ atrair população pois não temos o número suficiente de pessoas para ocupar os postos de trabalho existentes.”
Para isso , refere ainda “é preciso olhar para a remuneração digna e justa entre outros fatores, é preciso que aqueles que cá estão e que não têm qualificação se disponibilizem para isso.”
Questionado se foi firmado algum protocolo com as empresas que se fixaram neste edifício do PACT, o Delegado regional do IEFP refere “ já trabalhamos com algumas empresas instaladas na região e não é necessário firmar protocolos porque no dia a dia vamos estabelecendo essa relação com as empresas.”
