Ponte de Sor tem sido nos últimos dias o centro das atenções, pois voltou a ser palco da maior cimeira Aeronáutica da Península Ibérica!
A iniciativa , que reúne intervenientes internacionais e nacionais da indústria dos setores de Aeronáutica, Espacial e da Defesa, regista um volume de negócios de 1,7 mil milhões de euros, dos quais 87% dizem respeito a exportações, e conta com mais de 18.500 profissionais em Portugal.
Esta é a 6.ª edição Portugal Air Summit, com o tema “Flying for a World of Opportunities”, abrindo espaço para a discussão de um pós-pandemia para todos os setores desta cimeira, com as novas oportunidades relacionadas com a necessidade de perfis altamente qualificados, a sustentabilidade, a problemática da energia, a retoma do turismo, os avanços tecnológicos neste salto digital a que o mundo assistiu com a pandemia, entre muitas outras.
O evento contou hoje com a presença da Ministra da Coesão territorial, Ana Abrunhosa.
Um dos Paineis desenvolvidos no dia de hoje abordou o tema “Ponte de Sor uma nova centralidade na indústria aeronáutica” e contou com a presença de António Ceia da Silva, Presidente Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo.
A Rádio Campanário esteve presente neste evento que amanhã termina e falou com o Presidente da CCDR Alentejo.
Ceia da Silva começou por nos referir “o Cluster da Aeronáutica tem tido uma dinâmica brutal no Alentejo” acrescentando que “Ponte de Sor foi muito responsável por isso.”
O Presidente da CCDR Alentejo explica que “temos quatro áreas, Ponte de Sor, Beja, Grândola e Évora, mas Ponte de Sor tem uma dinâmica muito forte.”
Ceia da Silva destaca ainda o papel preponderante de Ponte de Sor na “dinâmica de jovens qualificados, tem atraindo empresas uma nova centralidade.”
Para o responsável da Comissão de Coordenação de Desenvolvimento regional do Alentejo “há hoje uma obrigatoriedade do governo de olhar para Ponte de Sor, para os empresários que aqui investiram e criar as condições de acessibilidade necessárias.”
No que diz respeito ao facto desta cimeira ter ficado marcada pela apresentação da primeira aeronave cem por cento portuguesa, António Ceia da Silva refere “trata-se do primeiro avião português que foi apoiado, do ponto de vista da investigação, pelo PT2020 – programa operacional e vai permitir que aqui estejam jovens altamente qualificados e que possam conceber aquele que é o primeiro avião completamente construido em Portugal.”
Trata-se como refere “de um avião de 25 lugares, é uma nova linha de mercado, uma nova linha da aeronáutica e eu estou muito convicto que vai ser um sucesso.”
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