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Tempo de espera em Unidades de Convalescença aumenta no Alentejo

    Segundo análise da Entidade Reguladora da Saúde (ERS), o tempo de espera desde a referenciação até ser encontrada vaga nas unidades de convalescença da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrado (RNCCI) tem aumentado. 
    De acordo com a agência Lusa, a ERS identifica o aumento do tempo de espera nas unidades do Norte, Centro e Alentejo e diz em comunicado que “praticamente toda a população residente em Portugal continental reside a 60 minutos ou menos de um ponto da RNCCI com internamento” mas que há porém uma  “tendência de agravamento da mediana do tempo desde a referenciação até à identificação de vaga nas unidades de convalescença”.
    A RNCCI oferece vários tipos de resposta, nomeadamente Unidades de Longa Duração e Manutenção (ULDM) com internamentos com mais de 90 dias, Unidades de Média Duração e Reabilitação (UMDR) com internamentos com duração de 30 a 90 dias, e Unidades de Convalescença (UC) com internamentos até 30 dias. Estas respostas compõem 95,57% da oferta da rede nacional.
    A ERS analisa que 18,1% da população reside a uma distância superior a 30 minutos de viagem de uma UC. A análise intitulada Monitorização Sobre Acesso à RNCCI tem o objetivo de atualizar estudos nesta mesma veia já efetuados em 2011,2013 e 2016.
    Nota de relevo do estudo foi o agravamento na identificação de vagas em UC nas regiões Norte, Centro e Alentejo, uma situação sem precedentes, aponta o estudo. Na análise pode-se ler que “Em concreto, a mediana do tempo de espera para identificação de vaga nas ULDM diminuiu em todas as regiões de saúde, e a mediana para as UMDR diminuiu nas regiões Centro, LVT [Lisboa e Vale do Tejo], Alentejo e Algarve”, fazendo deste aumento em UC uma situação ainda mais irregular.  
    A ERS sublinha uma “crescente pressão sobre a RNNCI” resultante do envelhecimento da população, algo que motivará um aprofundamento deste análise muito “brevemente”.

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