A mulher de 40 anos detida em Cuba, por suspeitas de abusar sexualmente dos seus filhos, foi ontem ouvida em tribunal e foi-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva.
De acordo com a informação avançada pelo Notícias ao Minuto, a mulher foi conduzida para o Estabelecimento Prisional de Odemira, onde vai aguardar o desenrolar do processo.
Recorde-se que, tal como a Rádio Campanário noticiou, a Polícia Judiciária, através da Diretoria do Sul, procedeu à identificação e detenção de uma mulher, com 40 anos de idade, por fortes indícios da prática de vários crimes de abuso sexual de crianças agravado, crimes cometidos sobre os seus filhos menores, sendo todos os intervenientes residentes no concelho de Cuba.
De acordo com a informação avançada na página oficial da Polícia Judiciária, as agressões sexuais sucederam em períodos distintos e em número não concretamente apurado, visando os filhos do casal, um rapaz de 6 anos de idade e uma menina de 1 ano.
Na sequência da investigação desencadeada, foi possível a recolha de vários elementos de prova, nomeadamente relatos das várias agressões sexuais perpetradas pela ora detida, tendo sido igualmente colhidos elementos indiciadores, de intervenção nas práticas sexuais abusivas, por parte do progenitor das crianças, um indivíduo com 56 anos de idade, presentemente sujeito a obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica, medida de coação aplicada no âmbito de inquérito em que é suspeito da prática de crimes de perigo comum.
As agressões sexuais verificavam-se sempre em ambiente totalmente controlado pela ora detida e companheiro, residência de familiares, e sempre em ocasiões em que se encontravam sozinhos.
O conjunto de diligências realizadas permitiu a recolha de relevantes elementos probatórios, tendo culminado na detenção da suspeita, no dia de ontem, sendo, nesta data, presente perante as Autoridades Judiciárias competentes para interrogatório Judicial e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.
O Inquérito é dirigido pelo Ministério Público, Departamento de Investigação e Ação Penal de Cuba.