O Ministro da Cultura esteve hoje em Montemor-o-Novo. O governante visitou espaços culturais do concelho.
A Rádio Campanário acompanhou a visita e entrevistou o deputado Capoulas Santos, eleito pelo PS no círculo eleitoral de Évora e natural de Montemor-o-Novo.
O deputado mostrou-se muito satisfeito por estar a acompanhar uma visita ministral na sua cidade natal, um local que lhe traz muitas memórias, por exemplo, o local onde hoje está o Espaço do Tempo foi em tempos uma oficina de grande dimensão, bem próximo da casa dos seus pais.
Sobre Montemor-o-Novo, diz o deputado, que tem uma imagem de marca tradicional de cultura, sob diversos aspectos, “neste concelho estão sediadas cerca de 150 associações culturais, cívicas e outras. Daí, pois, que é um concelho com uma vida cultural muito intensa desde sempre. E agora são apresentados um conjunto de projetos culturais muito aliciantes para o futuro.”
Muito recentemente um celebre criador cultural chinês aqui se instalou e quer converter um espaço histórico para atividades culturais, adianta Capoulas Santos.
A vinda o Ministro da Cultura, numa altura em que também foi divulgado que três instituições de Montemor foram escolhidas para receber apoio da DG Artes nos próximos 4 anos, com cerca de 800€ / ano, é pois uma enorme relevância e comprova o dinamismo cultural do Município montemorense. É pois, com enorme satisfação que acompanho esta jornada com o Ministro da Cultura, esclarece o deputado.
Para Montemor-o-Novo há um grande projeto que é a restauração do Convento da Saudação, um ex-libris da cidade. Um espaço que há duas décadas acolhe o “Espaço do Tempo” e que urge restaurar.
Nos últimos tempos, o Ministério da Cultura apoiou com cerca de 1600 mil euros, para as obras de repor o telhado e as fundações, mas a grande obra de restauro está por fazer.
Capoulas Santos contou que a dita esteve candidatada ao PO Regional 2020, mas a Câmara Municipal desistiu da candidatura em 2021 alegando não ter tempo possível para executar a obra, por isso a candidatura caiu.
Agora, Ministério da Cultura, CIM e CCDR Alentejo procuram alternativas no novo quadro comunitário.