Os técnicos de emergência pré-hospitalar iniciaram esta terça-feira uma greve ao trabalho suplementar, por tempo indeterminado.
Estes profissionais exigem medidas para tornar a carreira mais atrativa, , pedindo a revisão do índice remuneratório.
A Rádio Campanário falou com o Presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré- Hospitalar, Rui Lázaro que nos fez um ponto de situação de como decorreu o primeiro dia desta greve.
Rui Lázaro começou por nos referir “este primeiro dia de greve superou as nossas expetativas uma vez que a mobilização destes técnicos é bastante elevada “acrescentando “uma vez que esta é uma greve ao trabalho extraordinário podemos afirmar já que apenas um reduzido número de técnicos está hoje a efetuar trabalho extraordinário.”
Segundo nos adianta o Presidente do Sindicato “estes técnicos atravessam hoje momentos difíceis na carreira, onde existe uma elevada taxa de abandono superior a 30% e para isso contribui a fraca atratividade da carreira.”
Rui Lázaro refere ainda que “a questão do índice remuneratório é de facto a que é mais reivindicada pois estamos a falar de um valor próximo do salário mínimo nacional.”
Questionado sobre a adesão neste primeiro dia de greve na Região Sul, em particular na região do Alentejo, Rui Lázaro refere “nesta zona do Alentejo como os meios são bastante mais escassos, ainda não existiram ambulâncias paradas mas será uma questão de tempo até se começar a refletir também no Alentejo.”
A greve vai manter-se por tempo indeterminado, referindo o Presidente do Sindicato “que ela durará até que sejam apresentadas soluções para as reivindicações apresentadas” acrescentando “existir disponibilidade para as respetivas negociações.”