O sargento-ajudante do Comando Territorial de Beja (CTBeja) da GNR condenado pelo Juízo Central Criminal de Lisboa, com intervenção do Tribunal Coletivo Militar, a uma pena de prisão 1 ano e 2 meses de prisão, continua sem conhecer qual o resultado do inquérito interno da Guarda.
O Sargento foi condenado a 1 de outubro de 2021, tendo o arguido sido punido com 1 ano de prisão pelo crime de abuso de autoridade por outras ofensas e a 7 meses de prisão pelo crime de uso ilegítimo das armas, resultando numa pena global de 1 ano e 2 meses de prisão, suspensa na sua execução .
De acordo com o Lidador Notícias (LN), houve um primeiro processo interno em que o inquiridor, por entender que de uma infração muito grave, defendia a pena de separação de serviço no entanto e porque o arguido solicitou a alteração do oficial instrutor do processo, o processo não voltou a ter desenvolvimentos.
De acordo com a mesma fonte, o militar ainda não foi notificado porque está de baixa há cerca de três meses e só deverá regressar ao serviço em fevereiro de 2023.
Recorde-se que os factos ocorreram no dia 31 de agosto de 2020, quando o sargento-ajudante se deslocou do Destacamento Territorial de Moura (DTMoura), onde prestava serviço, ao Posto Territorial de Vila Nova de São Bentopara tirar satisfações de um guarda, que tinha multado a sua mulher onde o graduado puxou da arma de serviço, uma pistola Glock 19, e apontou-a ao corpo do subalterno.
Fonte: Lidador Notícias