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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“A operação contou com 400 elementos da PJ; recolhemos prova e a investigação vai continuar” diz Diretora da PJ(c/som)

 

Tal como a Rádio Campanário noticiou, a Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Contraterrorismo, levou a cabo no dia de hoje, no âmbito de inquérito titulado pelo DIAP de Lisboa, uma vasta operação policial envolvendo cerca de quatrocentos operacionais, em várias cidades e freguesias da região do Baixo Alentejo.

Os 35 detidos, suspeitos de integrarem uma estrutura criminosa dedicada à exploração do trabalho de cidadãos imigrantes, na sua maioria, aliciados nos seus países de origem, tais como, Roménia, Moldávia, Índia, Senegal, Paquistão, Marrocos, Argélia, entre outros, para virem trabalhar em explorações agrícolas naquela região do nosso país.

Em declarações à Rádio Campanário, Manuela Santos, Diretora da Unidade Nacional contraterrorismo da Polícia Judiciária , referiu-nos ”esta investigação começou a ser desenvolvida no início do corrente ano e surge na sequência de recolha de informação que apontava para a existência da prática dos crimes de associação criminosa, de tráfico de pessoas, de branqueamento de capitais, de falsificação de documentos, entre outros” acrescentando ainda “que existia a informação de que esta rede recorria a trabalhadores estrangeiros, alguns deles recrutados ainda nos seus países de origem, e que eram colocados a trabalhar em explorações agrícolas.”

Manuela Santos referiu-nos ainda que  no total, foram realizados sessenta e cinco Mandados de Busca domiciliária e não domiciliária e foram detidos, fora de flagrante , de trinta e cinco homens e mulheres, sendo maioritariamente homens.”

Questionada pela Rádio Campanário se, entre os detidos está uma solicitadora de Cuba, a Diretora desta Unidade nacional referiu “há um detenção sim”.

Os suspeitos vão agora ser ouvidos em Tribunal para aplicação das medidas de coação e segundo Manuela Santos “o DIAP de Lisboa é o Ministério Público competente, titular de investigação e o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa .”

Manuela Santos, da PJ, adiantou ainda “a investigação vai prosseguir pois esta é uma fase de recolha de prova , continuando a investigação a desenrolar-se.”

Na sequência desta ação policial, resultou também a apreensão de vários elementos probatórios, bem como a identificação de dezenas de vítimas.

Esta operação contou com a colaboração de várias entidades estatais e não estatais, quer em apoio logístico, quer no encaminhamento das vítimas.

 

 

 

 

Foto Ilustrativa

 

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