Novos radares de controlo de velocidade no primeiro trimestre do próximo ano
Uma parte dos novos equipamentos permitem a fiscalização da velocidade média do veículo num determinado trajecto.
A Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) prevê que os 50 novos radares de controlo de velocidade entrem progressivamente em funcionamento ao longo do primeiro trimestre de 2023.
Dos novos radares, 30 vão ser instalados em Locais de Controlo Velocidade Instantânea (LCVI) e 20 em Locais de Controlo Velocidade Média (LCVM), estando previsto que 80% sejam colocados fora das auto-estradas.
A ANSR precisa que 20 destes radares vão permitir detectar a velocidade instantânea e 10 são capazes de calcular a velocidade média num determinado trajecto.
De acordo com a ANSR, o SINCRO procede actualmente à fiscalização da velocidade dos condutores através “da medida da velocidade instantânea do veículo, ou seja, da sua velocidade no instante em que passa no local de controlo de velocidade”.
Os novos radares vão permitir “a fiscalização da velocidade praticada pelos condutores através da medida da velocidade média do veículo entre dois pontos predefinidos na estrada”.
A rede SINCRO é composta actualmente por 62 locais de controlo de velocidade instantânea instalados em várias estradas da rede rodoviária nacional equipados com 58 radares.
Os radares de controlo de velocidade operados pela ANSR foram colocados em locais onde a velocidade excessiva se revelou uma das causas para a sinistralidade, tendo a ANSR assumido como “objectivo principal a dissuasão dos condutores ao incumprimento dos limites de velocidade, fundamental para combater a sinistralidade e para salvar vidas”.
A ANSR ressalva que todos os locais com radares “estão sempre sinalizados, e são do conhecimento de todos para que os veículos reduzam a velocidade e consequentemente o risco de acidente e a gravidade dos mesmos”.
A ANSR salienta que, em seis anos de funcionamento, os dados relativos aos locais onde foram instalados estes radares “comprovam inequivocamente o papel e o efeito dos mesmos enquanto instrumentos fundamentais para combater a sinistralidade rodoviária” uma vez que “todos os indicadores baixaram”.