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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Marcelo agradece a ciganos que “deram a vida pela independência” e lamenta discriminação!

1 de dezembro, feriado nacional, esta data relembra a ação de nobres portugueses, que a 1 de dezembro de 1640 invadiram o Paço Real e mataram Miguel de Vasconcelos, o representante da Espanha em Lisboa, aclamando D. João, duque de Bragança, como rei de Portugal.

O Presidente da República, numa nota publicada na página oficial da Presidência da República,  saúda este Dia da Restauração, “em que valorosos guerreiros nos deram livre a Nação”, um dia importante e significativo da História de Portugal, em que o Povo Português recuperou a sua independência, num movimento no qual, com os conjurados de 40, muitos se implicaram, descontentes com a situação do País, aquém e além-mar, e com as suas condições de vida.

O Presidente da República participará nas cerimónias de hoje, presidindo à sessão evocativa na Praça dos Restauradores, em Lisboa, e à inauguração de uma exposição no Palácio da Independência.

Ao lembrar tantos portugueses, pode ler-se na mesma nota entretanto divulgada, de tantas origens, que se envolveram no movimento revolucionário, o Presidente da República quer lembrar também os Portugueses de etnia cigana que, como reconheceu então o próprio Rei D. João IV, deram a vida pela nossa independência nacional.

O “cavaleiro fidalgo” Jerónimo da Costa e muitos dos duzentos e cinquenta outros ciganos que serviram nas fronteiras “procedendo na forma de traje e lugar dos naturais” tombaram por Portugal.

Marcelo rebelo de Sousa refere ainda “Portugal lembra-os, presta-lhes homenagem e exprime a sua gratidão. Este dever de memória é de elementar Justiça e rompe com tanto esquecimento e discriminação de que os ciganos têm, infelizmente, sido alvo no nosso País.”

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