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Herdade do Rocim e Aveleda juntam-se ao projeto Humanwinety de apoio a minorias!

A Humanwinety, uma empresa que, há cerca de quatro meses, promove a integração de indivíduos com deficiências físicas ou intelectuais, e outras minorias, nos setores vinícola e hoteleiro, acaba de juntar à sua lista de parceiros dois importantes produtores portugueses. Em causa estão a Herdade do Rocim, propriedade situada entre a Vidigueira e Cuba, no Baixo Alentejo, e a Aveleda, S.A., já no Norte do país, em concreto na cidade de Penafiel. Mas, as novidades do projeto encabeçado pelo enólogo Bento Amaral e pelo consultor de vinhos Cláudio Martins não ficam apenas por aqui. Com cariz humanitário selado no seu código genético, a Humanwinety tem em mãos a organização de um leilão e jantar solidários, a realizar no início de 2023, em Lisboa, cujas receitas reverterão, em parte, para a Cáritas.

Capacitar indivíduos que por algum motivo e/ou momento da sua vida ficaram mais vulneráveis experienciando dificuldades na sua formação ou na altura chave da empregabilidade é a principal missão da Humanwinety, que, diariamente, luta para que haja um recrutamento inclusivo no mercado de trabalho e para que empregadores e candidatos estejam cientes dos vários benefícios que existem com estas contratações.

“A dias de celebrarmos o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (3 de dezembro), é com muita satisfação que vemos o projeto Humanwinety crescer com a entrada de dois parceiros tão importantes no setor dos vinhos em Portugal. Sentimos que o nosso trabalho, de facto, é fundamental para que seja aflorada a questão da inclusão das PCD na sociedade e no mercado de trabalho. Há, sem dúvida, uma falta de conhecimento por parte das Entidades Empregadoras e do Estado do potencial humano das PCD”, adianta Bento Amaral, Wine Inspiring Executive da Humanwinety.

Para Martim Guedes, CO-CEO da Aveleda, “é com orgulho que a Aveleda se torna parceiro da Humanwinety, iniciativa que abre portas do sector dos vinhos que se quer diverso não só nos produtos que oferece, mas também nas pessoas que o trabalham”. “Está no nosso ADN apoiar causas sociais, sobretudo as que estão ligadas às comunidades onde nos inserimos, neste caso o vinho e, por isso, saudamos a chegada da Humanwinety, com a satisfação de poder dar o nosso contributo para esta causa”, remata.

A mesma opinião é partilhada por Pedro Ribeiro, enólogo e administrador da Herdade do Rocim: “Temos apostado, nos últimos anos, na sustentabilidade do nosso projeto e o acolhimento e bem-estar das pessoas que trabalham connosco é uma das nossas premissas de atuação mais estratégica porque entendemos que equipas satisfeitas ajudam as empresas a prosperar. Entendemos, por isso, desde a primeira hora, que o desafio da Humanwinety poderia ser também o nosso desafio e que só teríamos a ganhar em reforçar a nossa estratégia humana com a inclusão de profissionais com características especiais, que nos vão, certamente, trazer valor acrescentado”. 

Aos candidatos são dados, entre outros, apoios técnico e financeiro, integração socioprofissional e oportunidades de progressão na carreira, mas os privilégios estendem-se, também, às entidades que pretendam contratar trabalhadores com deficiência e incapacidade. Os parceiros da Humanwinety têm, aqui, a oportunidade perfeita para participar numa causa nobre e inclusiva, que prepara e forma pessoas para introdução no mercado de trabalho e lhes dá acesso privilegiado às mesmas, podendo, assim, selecionar os formandos que aspiram para as suas estruturas. Simultaneamente, têm ainda a facilidade de promoverem as suas empresas e produtos, em todos os eventos e comunicações da Humanwinety, inclusive com a participação de um speaker na talk que, brevemente, será lançada por todo o país.

Através de ajudas disponibilizadas pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), por exemplo, os parceiros têm também ao seu alcance apoio técnico, comparticipação financeira no valor de 1,25 IAS (Indexante dos Apoios Sociais), por cada destinatário abrangido, e comparticipação financeira, nomeadamente nas despesas com a construção, instalação e equipamentos dos CEP e com a sua manutenção e conservação.

A iniciativa vai reunir um vasto conjunto de garrafas de excelente qualidade. Entre os principais destaques estão três garrafas de Maria Teresa dos anos 2015, 2016 e 2017 e uma garrafa de 3l de Castro superior 2018, oriundas da Quinta do Crasto, e duas garrafas ABF 1888, do Vallado. O parceiro, Aveleda, SA, vai disponibilizar uma garrafa de 3 litros de Quinta Vale D. Maria Douro Tinto 2013 e uma de 1,5 litros de Manoel Pedro Guedes Vinho Verde Branco 2020. A Herdade do Rocim terá no leilão uma Magnum de Rocim Grande Reserva Tinto 2019.

Também a produtora de vinhos Soalheiro vai levar a leilão algumas das suas referências mais emblemáticas, como uma Jeroboam 3l, de 2014, Soalheiro Classico; uma Jeroboam (3l), de 2012, Soalheiro Reserva; uma Jeroboam (3l), de 2015, Soalheiro Granit (primeira Colheita) e uma Coleção 40 anos Soalheiro composta por quatro garrafas 0,75l.

A estes lotes juntam-se ainda, entre outras propostas, duas garrafas Madeira Boal 1868 de Matilde Henriques, da Barbeito, uma garrafa colheita 1900 da Andresen, e uma caixa especial de três garrafas de Legado com as colheitas 2017, 2014 e 2011, da Sogrape assim como uma garrafa de 1902 Moscatel de Setúbal José Maria da Fonseca Apoteca

Os ingressos para o jantar têm um custo por pessoa e parte das receitas, recorde-se, serão doadas à Cáritas, em homenagem à sua missão em prol do desenvolvimento humano e defesa do bem-comum.

 

 

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