O Município de Redondo vai contar com um orçamento de 12 milhões de euros para o ano de 2023.
As grandes opções do Plano e Atividades e o Orçamento foram aprovados em Câmara Municipal e Assembleia Municipal no final do mês de Novembro.
Face ao ano de 2022, a Autarquia Redondense vai contar com mais um milhão e 500 mil euros face a este ano, destes um milhão de euros corresponde ao valor correspondente às transferências de competências da educação, saúde e acção social.
A Rádio Campanário, à margem da realização do concerto de Natal promovido pela Autarquia, falou com David Galego, Presidente da CM de Redondo sobre o orçamento agora aprovado para 2023.
O Autarca começou por explicar-nos que o orçamento para 2023 “é um orçamento muito exigente” acrescentando que “com a transferência de competências o volume global do orçamento aumento pois essas verbas são transferidas do estado para o Município.”
Comparando com o ano de 2022, a transferência do estado para este Município é superior em cerca de 500 mil euros, refere o Autarca que considera o montante “significativo” ainda assim, comparado com 2021, o valor transferido pelo Estado é inferior.
David Galego realça a preocupação pelo facto “do custo da matéria prima,dos combustíveis, da energia, dos aumentos salariais que são bem vindos, acabamos por ter um orçamento que não é assim tão maior face ao que tivemos no ano anterior.”
O Presidente de Redondo realça ainda o facto de “2023 ser o ano em que vão arrancar uma série de projetos, nomeadamente os postos médicos, o centro de recolha oficial de animais, ecocentro, exigindo do Município um investimento muito significativo.”
Por tudo isto, David Galego, descreve este orçamento como um orçamento “apertado e exigente.”
O Autarca lamenta ainda que “em 2023 Redondo vá receber menos verbas do estado Central do que recebemos em 2021, pois face aos custos que hoje em dia temos que assumir e que estão mais elevados, obriga-nos a fazer uma gestão muito apertada e isso não é bom num momento em que queríamos expandir e crescer ainda mais.”
David Galego refere ainda que, em teoria, este orçamento seria de 11 milhões de euros “não fosse o valor corresponde às transferências de competências.”
O edil conclui
