A mudança do sistema de Proteção Civil , agendada inicialmente para dia 1 de janeiro e que acabou por ser adiada devido ao agravamento das condições meteorológicas do passado fim de semana, concretiza-se esta quarta-feira.
A alteração do sistema contempla o fim dos 18 comandos distritais de operações e socorro (CDOS), que vão dar lugar a 24 comandos sub-regionais, uma alteração prevista na lei orgânica da ANEPC, que entrou em vigor em abril de 2019.
O ano de 2023 inicia-se assim com alterações ao nível da Proteção Civil e a Rádio Campanário falou com José Ribeiro, Comandante Regional de Emergência e Proteção Civil do Alentejo, sobre os principais desafios da Proteção Civil para 2023.
O Comandante começou por nos referir que “este é um ano que queremos de afirmação deste sistema de proteção civil” explicando “penso que o último ano foi bem exemplificativo daquilo que é a necessidade de termos um sistema robusto , com um forte pendor preventivo e de antecipação das ocorrências e das situações quer em termos de incêndios ou de condições meteorológicas adversas.”
Para José Ribeiro, os últimos acontecimentos “vieram evidenciar a necessidade de termos esse sistema ainda mais robusto, mais capacitado e acima de tudo com maior articulação entre todos os agentes da proteção civil para que a resposta possa ser também ela o mais efetiva e o mais oportuna possível.”
Perante os desafios que possam surgir neste novo ano, José Ribeiro considera essencial “ ter um sistema robusto , que possa antecipar e dar resposta às várias situações para que possamos ter uma população e um território mais protegidos.”