De acordo com os dados revelados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística, o número de pessoas em risco de pobreza diminuiu em 2021registando-se uma taxa de risco de pobreza de 16,4%, menos dois pontos percentuais do que em 2020.
O Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, refere o INE, realizado em 2022, sobre rendimentos do ano anterior, indica que 16,4% das pessoas estavam em risco de pobreza em 2021, menos 2,0 pontos percentuais (p.p.) do que em 2020. A taxa de risco de pobreza correspondia, em 2021, à proporção de habitantes com rendimentos monetários líquidos (por adulto equivalente) inferiores a 6 608 euros (551 euros por mês).
Os dados hoje avançados são considerados pelo governo como “números históricos”.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social considerou que estes resultados o trabalho coletivo que tem sido feito acrescentando São números históricos, do ponto de vista de capacidade coletiva de redução de pobreza em Portugal e que refletem o facto de conseguirmos ter retomado a trajetória positiva de melhoria dos rendimentos, de condições de vida e, acima de tudo, de combate à pobreza, depois do ano difícil que tivemos durante a pandemia”.
A Governante, reiterou ainda o compromisso de manter a meta de retirar 660 mil pessoas da pobreza até 2030.
Os dados divulgados pelo INE, indicam ainda que a taxa de pobreza ou exclusão social (pessoas em risco de pobreza ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida ou em situação de privação material e social severa), foi 19,4%, menos três pontos percentuais (p.p.).
Foi na população mais idosa que se verificou uma maior descida.Segundo o INE, a diminuição da pobreza abrangeu todos os grupos etários, embora tenha sido mais significativa para a população idosa (menos 3,1 p.p.).
Apesar de em geral o risco de pobreza ter diminuído para todos os agregados familiares, as famílias constituídas por dois adultos e duas crianças viram o seu risco de pobreza aumentar de 11,8% para 12,8%.
A desigualdade também diminuiu em 2021, refre o INE que, por regiões dá conta que em 2021, considerando o limiar de pobreza nacional, o risco de pobreza diminuiu nas regiões Norte, Centro, Área Metropolitana de Lisboa e Alentejo e aumentou na região do Algarve (mais 0,5 p.p.) e nas regiões autónomas (mais 3,2 p.p. na Região Autónoma dos Açores e mais 1,7 p.p. na Região Autónoma da Madeira).
Fonte INE
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