A defesa da Administração da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, acredita que vai conseguir provar em Tribunal que a acusação efetuada aos membros da Administração da ULSBA não tem qualquer fundamento.
De acordo com a informação avançada pelo notícias ao Minuto, os arguidos não requereram a abertura da instrução para não atrasarem o processo.
Recorde-se que, tal como a Rádio Campanário noticiou, a acusação deduzida em 28 de fevereiro de 2022 acusa contra seis elementos que, no final de 2020 e em 2021, faziam parte do conselho de administração (CA) da ULSBA, em Beja, de vacinação indevida contra a covid 19.
A Advogada de defesa, salientando que à data dos factos o Plano Nacional de Vacinação era o único normativo existentes para guiara s instituições ressalvando ainda que não foram desviadas quaisquer vacinas e que as constantes no despacho de acusação e as referidas na acusação foram para “funcionários da ULSBA que asseguraram atividades indispensáveis à prestação direta de cuidados de saúde”.
A Advogada sublinhou ainda que a vacinação em causa foi sempre feita com vacinas sobrantes.
Para a defesa não há dúvidas “o inquérito em causa resultou de queixas feitas por pessoas que não estavam informadas e, pelos vistos, o procurador também não terá valorizado a necessidade de se informar”.
Os seis elementos estão acusados em coautoria material e na forma consumada de um crime de abuso de poder.
O julgamento inicia-se a 13 de Fevereiro.
Leia a notícia completa em Notícia ao Minuto