A APPACDM de Évora, Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental, com sede em Évora, é uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos, fundada em 1972, reconhecida como pessoa coletiva de utilidade pública que tem como missão prestar serviços personalizados de reabilitação pessoal, social e profissional a Pessoas com Deficiência e Incapacidades (PCDI).
Há mais de cinco décadas que a Associação desenvolve a sua atividade e procura resposta mais adequada às crescentes solicitações dos clientes/famílias e das instituições, o que tem levado a um alargamento do seu campo de ação e leque de atividades.
A APPACDM de Évora completa hoje 51 anos de vida, 51 anos dedicados a uma luta, nem sempre fácil, a inclusão.
A Rádio Campanário com Rosa Moreira, responsável pela Associação, que começou por nos contar como tem sido o trabalho da Associação ao longo de mais de meia centena de anos. Rosa Moreira começa por referir “este tem sido um caminho que temos vindo a percorrer sempre na luta e em prol das pessoas com deficiência e pela inclusão, a trabalhar pelas pessoas e a lutar por elas.”
O Ano de 2022 foi “muito complexo” registando-se algumas dificuldades ao nível do funcionamento , nomeadamente de recursos humanos, ainda assim “conseguimos desenvolver o nosso trabalho da melhor maneira e sempre a trabalhar para as pessoas, tendo em conta as suas necessidades.”
A Associação, por vários projetos e várias respostas sociais, apoia cerca de 600 pessoas, com uma área de abrangência mais vincada no distrito de Évora, mas a Associação pode receber pessoas de todo o país.
Financeiramente, a Associação conta com verbas vindas de várias entidades, nomeadamente da Segurança Social, Fundos Comunitários ou através de Mecenas ou sócios. Ao longo do tempo refere “fomos aprendendo a gerir as dificuldade”no caso dos recursos humanos “já temos 118 trabalhadores” e em termos financeiros “a maior dificuldade passa sempre pela obtenção de financiamento para os projetos, como forma de lhes dar continuidade.”
Rosa Moreira considera ainda que “na área do território as respostas na saúde mental são ainda muito escassas e fazia todo o sentido que os projetos tivessem continuidade.”
Sobre a inclusão de pessoas com deficiência, Rosa Moreira sublinha “infelizmente continua a haver muito estigma relativamente às pessoas que têm algumas diferenças mas é para isso que nós trabalhamos todos os dias, para que estas diferenças não se tornem tão visíveis e se vão esbatendo” acrescentando ainda “este é um trabalho de todos nós., em sociedade pois cada pessoa é uma pessoa e deve ser tratada como tal.”
51 anos de vida dedicados aos outros. A Associação “todos os dias fazemos diferença na vida destas pessoas e é isso que nos faz continuar a trabalhar “.
A Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental garante que vai continuar a trabalhar lutando por uma vida ativa e profissional das pessoas com Deficiência e Incapacidades, valorizando o seu bem-estar.