Segundo o NIT, o antigo Convento da Luz, no concelho de Borba, vai renascer como um novo hotel de luxo denominado “Grand Vista Hotel Wellness & Winery” e promete ser um paraíso para aqueles que gostam de apreciar vinho.
Conforme pode ler-se na notícia publicada pelo NIT, não é a primeira vez que um edifício histórico ganha uma nova vida após ter passado anos ao abandono. Igrejas, conventos, palácios e mosteiros acabaram por ficar devolutos e esquecidos no tempo, à espera do momento em que alguém se chegaria à frente para recuperar o que, em tempos, foi tão importante para a cidade.
O antigo Convento da Luz, datado do século XV, localizado no concelho de Borba, no distrito de Évora, é um desses exemplos. Fundado em 1407, o edifício pertenceu à Casa de Bragança e foi alvo de uma grande intervenção em 1834, tendo-se tornado propriedade privada. Em breve, renascerá como uma unidade hoteleira de luxo: o Grand Vista Hotel Wellness & Winery.
Inserido numa área rural de 14 mil hectares em Borba, este projeto “visa a reconversão do Convento da Luz e edifícios de apoio num empreendimento turístico”, explicou à NIT a Remax Collection, responsável pela comercialização do projeto. O histórico imóvel, que se destaca pela sua dimensão e localização, tem previsto a instalação de uma unidade hoteleira cinco estrelas e apartamentos e promete ser “um paraíso para apreciadores de vinho” e um “destino de bem-estar”.
Serão construídos 90 quartos no hotel, que ficará no antigo convento, e outras 54 unidades de alojamento nos antigos edifícios de apoio. Além do restaurante, salão e terraço, a unidade hoteleira de cinco estrelas terá também uma piscina exterior e interior, um spa e um ginásio.
O Wine House Club, o auditório, a capela e o espaço cultural com miniteatro são outras das áreas comuns que vão nascer nesta propriedade no Alentejo. O Grand Vista Hotel Wellness & Winery ficará rodeado de oliveiras, de árvores e de vinhas — daí ser perfeito para os fãs de enoturismo.
“Outra das mais valias deste empreendimento é a sua localização privilegiada, entre o aeroporto de Badajoz, em Espanha, e o de Lisboa, contando também com a proximidade a duas estações ferroviárias, a de Elvas e a de Évora”, destacam. Os hóspedes podem ainda aproveitar as atividades daquela zona, desde passeios de barco no Alqueva, viagens de balão, voos de balão de ar quente e observação das estrelas.
O projeto combina investimento financeiro e hotelaria, uma vez que estão disponíveis para aquisição 54 unidades de alojamento, com preços a oscilar entre os 280 mil e os 350 mil euros e, segundo a Remax Collection, a previsão de rentabilidade após seis anos é de 5.600€ por ano.
Os trabalhos de reabilitação vão começar já neste primeiro trimestre de 2023 e têm conclusão prevista para o final de 2025. “Para a RE/MAX Collection este negócio é um privilégio por se tratar de um empreendimento único, que se caracteriza pela sua herança histórica. Trata-se de um projeto turístico de qualidade superior, que alia sofisticação, charme e máximo conforto”, sublinham.
Fonte: NIT
