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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“As equipas Espanholas têm condições para ganhar a prova mas vão ter oposição das Portuguesas”diz Joaquim Gomes(c/som)

Foi ontem apresentada a 40ª edição da Volta ao Alentejo em Bicicleta, uma sessão de apresentação que se realizou no Fórum Cultural de Alandroal.

Marcaram presença nesta cerimónia, para além de Autarcas do Alentejo, o Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, Joaquim Gomes, coordenador desta mítica prova desportiva, entre outras entidades.

A Rádio Campanário esteve presente e falou com Joaquim Gomes sobre os 40 anos da “Alentejana.”

Joaquim Gomes, em declarações à RC, começou por nos referir “a Volta ao Alentejo em Bicicleta, em cinco dias, desenvolve-se num teriitório com cerca de 30 mil quilómetros quadrados e cerca de 47 Municípios” realçando ainda “nenhuma outra modalidade desportiva , que não fosse o ciclismo, teriam a capacidade de criar a mancha territorial que a Volta ao alentejo vai criar.”

Segundo refere “são cerca de 30 municípios que estão envolvidos na prova com a particularidade de, relativamente a outras provas, o Alentejo do ponto de vista paisagístico ter uma versatilidade para nos proporcionar paisagens fantásticas.”

A volta, composta por cinco etapas, passa por locais “já com pergaminho na própria Volta ao Alentejo em Bicicleta e que vão ajudar a cimentar a classificação geral individual desta edição da prova” adiantou ainda o Coordenador.

Joaquim Gomes refere “do ponto de vista do organizador a preocupação é sempre muita mas estão intactas as permissas que nos permitem com alguma tranquilidade pensar que esta 40ª edição da prova vai ser um enorme sucesso.”

Questionado pela RC se a CIMAC é imprescindível para a realização de uma prova como esta, Joaquim Gomes sublinhou “a CIMAC é proprietária da Volta ao Alentejo e revela uma preocupação na continuidade da mesma.”

O ex-ciclista Joaquim Gomes afirma ainda que “a Volta ao Alentejo continua a ser um elemento fundamental de coesão e promoção territorial” ainda que considere que “possa ser aumentado o número de equipas estrangeiras na prova mas há constrangimentos orçamentais que o têm dificultado.”

A edição deste ano conta com 19 equipas e cerca de 180 ciclistas. Joaquim Gomes não aponta favoritos mas acredita  que “atendendo ao estatuto que a prova tem em termos internacionais, às mais valias das equipas portuguesas, o acréscimo de experiência que três equipas de sub23 portuguesas vão ter, eu julgo que as equipas estrangeiras, nomeadamente algumas espanholas, apesar de terem todas as condições poara ganhar a prova, vão óbviamenbte ter oposição das equipas portuguesas.”

“Para mim o importante é que nesta miscelânea de condimentos nos proporcionem um bom espetáculo” conclui.

 

 

 

 

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