Segundo a SIC Notícias, A Câmara Municipal de Évora identificou imóveis no âmbito da Estratégia Local de Habitação para o concelho com vidros partidos, placas de madeira que impedem a entrada nas casas, paredes a cair aos pedaços.
O estado dos 36 edifícios do Estado que estão fechados e abandonados, em Évora, é degradante.
“Temos casas de função de juízes, temos casas da atual IP, antiga CP, seriam para os trabalhadores ferroviários. Temos grandes edifícios, por exemplo, do Instituto dos Azeites”, disse Carlos Pinto de Sá, presidente da Câmara Municipal, em declarações à SIC Notícias.
As fachadas acusam os longos anos de abandono. Um dos exemplos pertence ao Ministério das Finanças Situa-se numa das ruas mais movimentadas do centro da cidade.
Segundo Marcial Rodrigues, do Grupo Pro-Évora, “é muito importante que se definam políticas mediáticas para a habitação. Mas precisamos de políticas que mexam no terreno, concretamente nestes casos, porque eles ficam sempre esquecidos”.
Muitos edifícios são casas, como no Bairro Ferroviário, construído para os trabalhadores da CP. Hoje está ao abandono, numa cidade onde a habitação é um problema.
Carlos Pinto de Sá considera “fundamental a recuperação e a disponibilização destes edifícios no mercado”, uma vez que Évora precisa “de oferta compatível com os rendimentos das pessoas e isso significa que o Estado tem de fazer um investimento significativo”.
E nem todos os edifícios exigem um grande investimento. Segundo o presidente da autarquia, ” alguns precisam de pouca intervenção para serem disponibilizadas e, portanto, o apelo que fica é entreguem-nos os edifícios que nós vamos recuperá-los”.
Dos 36 imóveis identificados pela Câmara Municipal de Évora, 19 estão na posse da Direção-Geral do Património do Estado. Os restantes pertencem a vários organismos, como o Ministério da Justiça ou a Infraestruturas de Portugal.
Fonte: SIC Notícias