O Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia (PACT) e a Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo (ADRAL), realizaram, nos últimos dois dias, a Conferência Internacional “Smart Cities, Smart Future?” .
Durante os dois dias da conferência 20 especialistas nacionais e cinco internacionais vão falar de temas relacionados com as cidades inteligentes, concretamente: mobilidade inteligente e sustentável, desenho de cidades inteligentes, financiamento de projetos “smart”, inteligência artificial entre outros.
A Rádio Campanário esteve presente e falou com ,Operations Executive & Board Advisor do PACT sobre esta conferência e também sobre o balanço que este faz da mesma.
João Assunção começou por nos referir que “foi uma conferência muito importante do ponto de vista da Região Alentejo e da transformação do Alentejo e para refletir sobre que cidades teremos no futuro. Cidades mais verdes, mais digitais, mais sustentáveis do ponto de vista social e do ponto de vista humano.”
Esta conferência, acrescentou “ debateu temas como o urbanismo, a digitalização, a forma como o espaço público deve ser vivido para bem de todos nós, de uma forma mais verde e sustentável para o planeta. Em termos de balanço, creio que foi uma experiência bastante positiva, tivemos vários especialistas, também internacionais, pares nossos de Portugal e de cidades que têm mais experiência nesta área do digital e penso que todos tivemos muito a aprender com os debates nesta iniciativa”
Questionado sobre a identificação de algumas cidades do Alentejo, como Beja, Portalegre e Évora, e não outras, o board advisor do PACT referiu que a “escolha recaiu sobretudo nas cidades com maior dimensão no Alentejo, naturalmente que todas as cidades do Alentejo são importantes mas, também é verdade que aquelas de maior dimensão serão aquelas que terão maiores problemas e que precisarão de uma atuação mais imediata do ponto de vista da reorganização do espaço público, por forma a que, todos os que vivem nessas regiões, possam beneficiar de cidades mais verdes, limpas, menos carbónicas, com uma qualidade de vida superior em toda a região. Estas cidades são apenas cidades piloto e, depois, naturalmente o trabalho será replicado pelo restante território em que estamos integrados”.