Será apresentado na próxima segunda-feira, dia 3 de abril, pelas 10:45h, no auditório da CCDR Alentejo, inserido no seminário promovido por esta instituição, por iniciativa do seu Presidente, António Ceia da Silva, o vídeo institucional da Plataforma Cidadã “SIM ao Aeroporto Internacional de Beja”.
São 3 minutos e 16 segundos que mostram todo o potencial do Aeroporto Internacional de Beja, a sua importância estratégica para todo o Sul do País e a sua capacidade para complementar os Aeroportos de Lisboa e Faro.
Trata-se de um importante instrumento de promoção do trabalho que vem sendo desenvolvido desde Agosto de 2018, primeiro pela Plataforma Alentejo e agora pela Plataforma Cidadã, que lhe dá continuidade, em defesa de uma maior utilização do Aeroporto de Beja e da conclusão das suas acessibilidades terrestres, designadamente a ligação ferroviária ao aeroporto da Linha do Alentejo que há muito podia e devia estar modernizada e eletrificada na sua totalidade entre Casa Branca-Beja-Ourique/Funcheira, de forma a permitir velocidades elevadas entre os 200/250 Km/hora.
A Linha Ferroviária do Alentejo é estratégica e fundamental para servir o Aeroporto de Beja mas também para servir, valorizar e dar fiabilidade ao Complexo de Sines, ao Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva, à Agricultura e Agro-industrias, ao Turismo, às explorações mineiras e garantir um transporte de qualidade às populações.
Com a eletrificação e modernização de toda a Linha Ferroviária do Alentejo o País ganha uma segunda ligação Lisboa-Faro, uma segunda ligação Sines-Elvas/Badajoz, uma ligação direta do Algarve à Estremadura Espanhola, uma alternativa segura para a circulação de mercadorias e passageiros entre o Sul e o Centro e Norte do País, um contributo para a competitividade do tecido empresarial, para a coesão de um território que representa mais de um terço do todo nacional e para a defesa e salvaguarda do ambiente.
Com o aproveitamento de todas as valências do Aeroporto de Beja são milhares de postos de trabalho qualificados que estão em jogo, essenciais para inverter as tendências de desertificação e envelhecimento de todo o Alentejo.
Para que tudo isto se possa tornar realidade falta assumir ainda no quadro do PNI 2030 e/ou PRR as obras do troço Beja-Ourique/Funcheira.
