Os preços das casas em Portugal mantiveram-se estáveis no primeiro trimestre do ano face ao trimestre anterior.
Segundo o índice de preços do idealista, comprar casa tinha um custo de 2.481 euros por metro quadrado (euros/m2) no final do mês de março deste ano, tendo em conta o valor mediano. Este não é, contudo, um cenário visível em todo o território português, já que as casas ficaram mais caras em 13 capitais de distrito, entre janeiro e março, com Viana do Castelo a liderar as subidas (11,1%). Os preços das casas subiram em Lisboa (0,9%) e no Porto (2,9%) neste período. Já em relação à variação anual os preços das casas em Portugal subiram 5,5%.
No primeiro trimestre, os preços das casas subiram em 13 capitais de distrito, com Viana do Castelo (11,1%), Braga (9,2%) e Santarém (8,6%) a liderarem a lista. Seguem-se Funchal (6,9%), Ponta Delgada (5,5%), Castelo Branco (4,3%), Portalegre (4,2%), Setúbal (4%), Porto (2,9%), Bragança (1,6%), Viseu (1,2%), Faro (1,2%) e Lisboa (0,9%). Os preços mantiveram-se estáveis em Coimbra (0,4%) e Aveiro (-0,4%).
Por outro lado, os preços desceram em Vila Real (-6,1%), Beja (-1,8%), Guarda (-1,1%) e Leiria (-0,5%).
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa: 5.193 euros por metro quadrado (euros/m2). Porto (3.332 euros/m2) e Funchal (2.840 euros/m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Seguem-se Faro (2.632 euros/m2), Aveiro (2.478 euros/m2), Setúbal (2.246 euros/m2), Ponta Delgada (1.759 euros/m2), Coimbra (1.738 euros/m2), Braga (1.717 euros/m2), Viana do Castelo (1.578 euros/m2), Leiria (1.320 euros/m2) e Viseu (1.318 euros/m2). Já as cidades mais económicas são Portalegre (697 euros/m2), Guarda (790 euros/m2), Castelo Branco (845 euros/m2), Bragança (879 euros/m2), Beja (945 euros/m2), Santarém (1.117 euros/m2) e Vila Real (1.192 euros/m2).
As maiores subidas de preços tiveram lugar na ilha de São Jorge (18,1%), Viana do Castelo (7,4%), ilha do Pico (6,8%), ilha de São Miguel (5,6%), Castelo Branco (5,6%) e Braga (5,3%).
Seguem-se Santarém (4,8%), ilha de Porto Santo (4,3%), Leiria (3,2%), Beja (3,1%), ilha da Madeira (2,7%), ilha do Faial (1,6%), ilha Terceira (1,6%), Portalegre (1,3%), Faro (1,3%), Coimbra (0,8%) e Setúbal (0,6%). Já em Lisboa (0,4%) os preços ficaram estáveis nesse período.
Por outro lado, os preços desceram em Vila Real (-5,4%), Bragança (4,1%), Viseu (-1,7%), Aveiro (-0,9%), Guarda (-0,9%) e Porto (-0,5%).
De referir que o ranking dos distritos mais caros para comprar casa é liderado por Lisboa (3.836 euros/m2), seguido por Faro (3.102 euros/m2), ilha da Madeira (2.466 euros/m2), Porto (2.402 euros/m2), Setúbal (2.328 euros/m2), ilha de Porto Santo (1.857 euros/m2), Aveiro (1.657 euros/m2), Braga (1.531 euros/m2), ilha de São Miguel (1.512 euros/m2), Leiria (1.474 euros/m2), Viana do Castelo (1.333 euros/m2), Coimbra (1.323 euros/m2), ilha do Pico (1.281 euros/m2), ilha do Faial (1.218 euros/m2), ilha de São Jorge (1.195 euros/m2) e ilha Terceira (1.071 euros/m2).
Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (644 euros/m2), Guarda (670 euros/m2), Castelo Branco (760 euros/m2), Bragança (863 euros/m2), Vila Real (927 euros/m2), Viseu (939 euros/m2), Beja (948 euros/m2) e Santarém (1.057 euros/m2).
Durante o primeiro trimestre de 2023, os preços das casas subiram em todas as regiões do país com exceção da Área Metropolitana de Lisboa (-0,1%) e Norte (0%), onde os preços se mantiveram estáveis. A liderar as subidas, encontra-se o Alentejo (8,5%), a Região Autónoma dos Açores (5,7%), seguida pela Região Autónoma da Madeira (2,9%) e Algarve (1,3%). No Centro (0,6%) foi onde os preços menos subiram durante este período.
A Área Metropolitana de Lisboa, com 3.464 euros/m2, continua a ser a região mais cara para adquirir habitação, seguida pelo Algarve (3.102 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (2.458 euros/m2) e Norte (2.054 euros/m2). Do lado oposto da tabela encontram-se o Centro (1.355 euros/m2), a Região Autónoma dos Açores (1.374 euros/m2) e o Alentejo (1.531 euros/m2) que são as regiões mais baratas para comprar casa.
Para a realização do índice de preços imobiliários do idealista, são analisados os preços de oferta (com base nos metros quadrados construídos) publicados pelos anunciantes do idealista. São eliminados da estatística anúncios atípicos e com preços fora de mercado.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O resultado final é obtido através da mediana de todos os anúncios válidos de cada mercado.