O Município de Viana do Alentejo, através do seu presidente, Luis Duarte, recebeu hoje a visita do Ministro da Saúde, Manuel Pizarro, uma visita integrada na iniciativa “Saúde Aberta”, e que trouxe esta segunda-feira ao Distrito de Évora, o Ministro da Saúde, a Secretária de Estado da promoção da Saúde , Margarida Tavares e Ricardo mestre, Secretário de Estado da Saúde.
Num périplo feito por todo o distrito, os governantes contataram com os os Autarcas e com os profissionais da área de saúde, nas diferentes visitas que fizeram.
A Rádio Campanário falou com Luís Duarte, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, que começou por nos referir “em Viana do Alentejo temos falta de médicos de família, temos uma grande necessidade pois temos muitos utentes, a Freguesia de Aguiar não tem médico e as freguesias de Viana e Alcáçovas estão carentes pois deviam ter quatro médicos e temos um médico e meio.”
Segundo o Autarca, apresentado este problema ao Ministro da Saúde, o mesmo “ manifestou da sua parte disponibilidade para tentar resolver.”
Outra das preocupações transmitidas prende-se com a edificação pois, conforme nos adianta Luís Duarte “o centro de saúde do Alentejo está metade construído e houve da parte do sr. Ministro a disponibilidade para nos ajudar a terminar a construção.”
Questionado pela RC o que é que, no seu entender, justifica esta crise no SNS quando o próprio Governo tem feito o maior investimento de sempre, referiu ”eu acredito que esse investimento esteja a ser feito mas todos sabemos que os médicos ganham muito mais no privado e obviamente vão para onde lhe dão mais e enquanto não existir um equilíbrio de salários.”
Luís Duarte defende que o serviço Nacional de saúde deve ser o SNS “ não devendo haver privatizações nas publico-privadas eu tenho algumas dúvidas nelas.”
Na opinião deste autarca “deveria existir este equilíbrio de salários entre público e privado” acrescentando “o governo devia ir atrás do privado nesta questão porque não são os do Privado que ganham muito, os do público é que ganham pouco.”
