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Elvas: “Interior é cada vez mais perto do litoral”, diz Jorge B. Xavier, Sec. de Estado da Cultura em visita ao MACE (c/som e fotos)

O Museu de Arte Contemporânea de Elvas (MACE), coleção António Cachola, recebeu a visita do Secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, no passado sábado, 16 de novembro, onde está patente a exposição do artista Julião Sarmento, comissariada por João Silvério.

A Rádio Campanário acompanhou a visita de Jorge Barreto Xavier, que considerou “uma mais-valia no interior do país, e que cada vez mais é preciso pensar que o interior está muito perto do litoral. Elvas já não é considerado interioridade, e que deve ser pensada uma rede de cidades que integre Elvas e as suas possibilidades.”

O Secretário de Estado da Cultura, quanto aos cortes que o Orçamento de Estado de 2014, “espera que este não condicione a cultura, e que todos temos que estar conscientes do sacrifício que estamos a fazer em prol de libertar Portugal do condicionamento em que está interna e externamente”.

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O Presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, salientou a importância do MACE com a coleção António Cachola, “este tem projetado o nosso concelho para o patamar de excelência, e esta exposição do artista mais internacional de Portugal, tem sido excelente”.

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Julião Sarmento, artista plástico português, explicou à Rádio Campanário, o trabalho que se encontra exposto no museu, diz tratar-se de “ uma exposição comissariada por João Silvério, que fez uma leitura pessoal do meu trabalho, que por opção pessoal vai de 1968 a 2013, quanto a ser alargado à periferia, considero que é muito bom contribuir para a cultura deste povo, que também sou eu. Faço um trabalho para mim, se as pessoas gostarem, excelente”.

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A exposição que se encontra patente, de Julião Sarmento, é a primeira exposição monográfica de um artista no MACE, surge a partir de um conjunto de 75 fotografias da sua autoria, que integram a Coleção de Arte Contemporânea António Cachola e permite percorrer a sua obra num arco temporal que se situa entre 1968 e 2013. Tem como título, “INDEX”, que convoca o arquivo auto-referencial do artista, confrontando o imaginário individual e o reencontro com o imaginário coletivo, numa constante recomposição do olhar que integra o fragmento e a revisitação de imagens, referências e procedimentos que se inscrevem numa lógica cinematográfica que transita sucessivamente entre o que é visível e o que é o vestígio da sua própria visibilidade.

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