No âmbito da visita à Plataforma Logística do Sudoeste Europeu, em Badajoz, António Ceia da Silva, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) Alentejo, foi uma das figuras que marcou presença nesta visita, a par da Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.
A Rádio Campanário acompanhou esta visita e falou com o dirigente da CCDR Alentejo a respeito da importância desta plataforma para o território do Alentejo.
O presidente da CCDR Alentejo começou por referir que “esta plataforma tem uma importância enorme porque, com as ligações que estão praticamente construídas, que ligam Silves a Caia e, através daí, ao resto da Europa, pode significar muito para as dinâmicas de desenvolvimento do Alentejo. É necessário que não haja apenas uma Plataforma Logística do lado espanhol e que haja também do lado português, como aliás estava previsto e, portanto, aquilo que se vai tentar agora é, ver quais são as possibilidades de terreno, as dificuldades que existem e como é que se conseguem ultrapassar para que essa zona empresarial possa ser construída e para nós possamos estar, os espanhóis com alguma empresas, nós com outras complementares e, portanto, haver aqui algum equilíbrio nas dinâmicas de desenvolvimento dentro do Alentejo e da Estremadura Espanhola.
Questionado sobre a importância da ferrovia em sustentar esta cooperação, que já existe noutras áreas, António Ceia da Silva referiu que “a ferrovia obriga a sustentar a cooperação porque, a ferrovia, é o instrumento fundamental, primeiro, porque vai ligar Évora a Beja, depois pretendemos ligar Beja a Faro, a Huelva e a Sevilha, e depois, claramente que a ligação de Sines para Caia é fundamental. Com aquilo que Sines hoje tem com as empresas, com aquilo que Sines pode também significar para a própria Estremadura Espanhola. Portanto, eu acho que isso é que é a ferdadeira cooperação transfronteiriça”.