14.8 C
Vila Viçosa
Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

“Se não há reforço dos meios aéreos, tem que haver reforço dos meios terrestres”, diz Presidente da LBP (c/som)

Decorreu ontem, dia 3 de junho, a Bênção dos Capacetes dos Bombeiros do distrito de évora, que teve lugar no Santuário de Nossa Senhora da Conceição, em Vila Viçosa.

Foram cerca de 90 bombeiros que marcaram presença neste ato religioso e, de entre todas as entidades que estiveram também presentes, uma delas foi António Nunes, presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses.

A Rádio Campanário esteve presente e, à margem do evento, falou com António Nunes sobre declarações feitas pelo mesmo sobre um maior envolvimento dos bombeiros e sobre as entidades deverem ouvir mais os “soldados da paz”, uma vez que estes são sempre os primeiros a chegar ao terreno e os últimos a sair.

Em declarações à nossa redação, o presidente da LBP referiu que “continuo a defender isso e a reforçar. Se não há meios aéreos disponíveis, temos que reforçar os meios terrestres, e temos que o fazer já, porque a circunstância de dizermos que a qualquer momento o podemos fazer, é uma verdade, mas também é uma verdade que os bombeiros voluntários, como qualquer cidadão, têm direito às suas férias, ao seu planeamento e à sua organização, e portanto, não estando a contar com eles, depois no momento exato, não sendo uma catástrofe nacional, como se fosse um sismo ou um acidente ferroviário grave, ou uma situação de um tornado em que dura um ou dois dias e a situação está resolvida, esta questão dos incêndios florestais são para semanas. Nós defendemos que deve ser feita uma reflexão sobre o que é que nós temos disponível, e podermos emendar a tempo e horas e não correr atrás do prejuízo como normalmente fazemos no verão, em que numa semana ou um mês, em que as condições meteorológicas adversas são muito graves, então desatamos a mobilizar meios e nós preferíamos ter esses meios previamente mobilizados e colocados nos locais, onde nós sabemos que poderá haver circunstâncias excecionais e, limitar a sua intervenção aos incêndios iniciais e não aos grandes incêndios, que todos queremos evitar a bem das populações, do ambiente e também da floresta”.

Populares