A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, esteve ontem em Vila Viçosa.
A governante reuniu com o Executivo da Câmara Municipal, numa reunião de trabalho que pretendeu abordar diversos temas importantes para o concelho de Vila Viçosa, nomeadamente a questão das Acessibilidades e variante para a zona de exploração de pedreiras assim como as ERPIS – Estrutura Residencial para pessoas idosas – Bencatel, Ciladas – São Romão.
Em cima da mesa está ainda a construção de um Centro Escolar de Vila Viçosa, as ETAR’S – Estação de Tratamento de Águas Residuais – Pardais, São Romão (construção) e a reabilitação das de Bencatel e Vila Viçosa assim como a ETA – Estação de tratamento de águas – rede de águas em baixa, Castelo de Vila Viçosa – envolvente;
No âmbito do Património – Igreja de São João, Igreja da Lapa e Igreja de São Domingos e vai ser ainda abordada a questão da Estratégia Local de Habitação – Aquisição de terrenos assim como a construção da Biblioteca.
A Rádio Campanário falou com a Ministra da Coesão territorial que nos fez o balanço da reunião, começando por nos referir “nós estivemos a falar desde a questão das Pedrieras, zona de risco, desde a necessidade de Estruturas residenciais para pessoas idosas ao Centro escolar, à estação de Tratamento de águas residuais, à necessidade de regeneração urbana da zona envolvente ao Castelo, entre outras, um conjunto vasto de situações” acrescentando “uma primeira nota de regojizo porque este executivo e o seu presidente têm bem claras as prioridades.”
Segundo a Governante “é muito importante quando as prioridades são claras porque quando assim é , é muito mais fácil para nós apoiar e aqui em Vila Viçosa, para o Executivo, as prioridades são claras.” Ana Abrunhosa acrescentou igualmente “nós estamos muito alinhados com estas prioridades porque elas têm a ver com aquilo que hoje são as necessidades de desenvolvimento dos territórios” adiantando “quando se pensa em pedreiras ou atividades ligadas às pedreiras, pensa-se em Vila Viçosa e portanto tudo o que é intervenção em zona de risco, é prioritária.”
A Ministra da Coesão Territorial sublinhou ainda “é possível usar verbas dos fundos comunitários nesta intervenção” explicando que no conjunto de uma série de intervenções há a possibilidade de apoio no âmbito de um programa regional e outras onde o apoio será através do Plano de Recuperação e resiliência, nomeadamente a segunda fase da esytratégia Local de Habitação.”
Segundo Ana Abrunhosa “em outras áreas há a necessidade de falar com o Ministério do Ambiente por causa do fundo Ambiental.” A Ministra acrescenta contudo “não encontrámos solução para tudo, nomeadamente ainda para a questão da Biblioteca no entanto creio que vamos daqui com a solução alinhavada para a maior parte dos Problemas apresentados.”
Questionada pela Rádio campanário sobre o enquadramento das várias áreas apresentadas nos Instrumentos Financeiros existentes, Ana Abrunhosa referiu “no Portugal 2020 vejo muito difícil qualquer enquadramento” acrescentando contudo “no que diz respeito ao Património da Igreha nós podemos apoiar através de um instrumento que temos no nosso próprio Ministério , através da Dgal mas tem que haver prioridades e pelo que me foi tranmitido a prioridade será a Igreja de São João.”
No que diz respeito à envolvente ao Castelo, a Ministra da Coesão Territorial sublinhou será possível apoiar “através do Programa Regional no Pt2030 assim como as Etars.”
Já a questão da Construção da Variante, diz a Ministra “enquadra-se na questão dos Passivos ambientais das Pedreiras que é uma área que nós também temos previsto.”
“Penso que encontrámos aqui a solução para quase todos os problemas” conclui a governante.
