Realizou-se esta quarta-feira em Vila Viçosa, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, uma reunião de trabalho que juntou o executivo da Câmara Municipal de Vila Viçosa, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, o Presidente da CCDR Alentejo, António Ceia da Silva, entre outras entidades.
Nesta reunião, o Executivo calipolense deu a conhcer alguns dos projetos estruturantes para o concelho de Vila Viçosa tendo sido os mesmos analisados e discutidos no sentido de serem encontrados instrumentos financeiros para que os mesmos possam ser executados.
Uma das questões que esteve em cima da mesa foi a construção da variante a Bencatel, uma situação identificada como prioritária pelo Executivo de Vila Viçosa, depois de a EN254 junto a Bencatel, no concelho de Vila Viçosa, ser cortada ao trânsito por questões de segurança, devido à proximidade de uma pedreira.
A Rádio Campanário falou com o Presidente da Cãmara Municipal de Vila Viçosa sobre esta questão e sobre as conclusões resultantes da reunião com a Ministra da Coesão territorial a este propósito.
Inácio Esperança começou por nos referir “a Variante a Bencatel vai ter financiamento; de uma maneira ou de outra, com aquilo que temos, práticamente está assegurado o financiamento para a variante” explicando não ser necessário recorrer à banca para realizar esta obra.
Questionado pela Rádio Campanário para quando o arranque da obra, o Presidente da CM de Vila Viçosa realçou “assim que tivermos oportunidade” explicando que falta “o processo da expropriação dos terrenos e da consulta aos proprietários.”
O Autarca explica que “esse processo vai entrar em discussão pública muito brevemente, ainda este mês, e a partir daí os proprietários podem começar a manifestar-se.”
O Presidente da Autarquia explica também que já falou com alguns destes proprietários e quando questionado sobre a receptividade dos mesmos explica “uns estão mais recetivos que outros mas ainda assim sentem-se disponíveis; alguns pedem algumas retificações ou alterações e é isso que estamos a estudar para ir ao encontro do maior número possível de proprietários e para que haja o menor número possível de conflitualidade para que a obra possa avançar rápidamente.”
Recorde-se que também a Ministra da Coesão Territorial Ana Abrunhosa, garantiu a existência de financiamneto para esta obra enquadrando-se a mesma nos passivos ambientais das pedreiras.