No 1º trimestre de 2023, estima-se que tenham sido concluídos 3,7 mil edifícios em Portugal, incluindo construções novas, ampliações, alterações e reconstruções, representando uma redução de 2,9% em relação ao 1º trimestre de 2022 e um aumento de 9,4% em relação ao 1º trimestre de 2019.
Os dados são agora avançadas pelo INEA maioria dos edifícios concluídos correspondiam a construções novas (82,9%), das quais 77,1% para habitação familiar.
As Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, o Alentejo e o Centro apresentaram um crescimento no número de edifícios concluídos (+39,5%, +10,8%, +5,3% e +1,6%, respetivamente). Nas demais regiões, foram observadas variações negativas, destacando-se o Norte .
Em comparação com o 1º trimestre de 2022, as obras concluídas em construções novas decresceram 0,7%.
Em relação ao trimestre anterior, registou-se um crescimento de 0,1%. Nas regiões Norte e Algarve registaram-se diminuições no número de construções novas concluídas . As restantes regiões apresentaram um crescimento nesse indicador, destacando-se a Região Autónoma da Madeira, com um aumento de 35,7%. No 1º trimestre de 2023, as obras concluídas para reabilitação diminuíram 12,2%. Em relação ao trimestre anterior, o decréscimo foi 9,9%. Entre as regiões com variações negativas, destaca-se a Área Metropolitana de Lisboa, que registou o maior decréscimo (-43,8%).
Apenas três regiões apresentaram variações positivas neste indicador: a Região Autónoma da Madeira (+48,0%), o Alentejo (+34,1%) e a Região Autónoma dos Açores (+10,6%). No 1º trimestre de 2023, foram concluídos 5,2 mil fogos em construções novas para habitação familiar, representando um aumento de 16,5% em comparação com o 1º trimestre de 2022.
INE